Três oficiais da polícia de Buenos Aires, na Argentina, estão sob investigação após o desaparecimento de 540 quilos de maconha de um depósito policial. Os agentes alegaram que a droga sumida foi “comida por ratos”.
Um protocolo do órgão de segurança afirma que cada encarregado do depósito deve fazer um inventário de todos os bens guardados e entregá-lo ao funcionário que o sucede na tarefa. Foi assim que o oficial Emilio Portero detectou a falta de meia tonelada de maconha no depósito. Ele avisou a divisão de assuntos internos da polícia, que abriu uma investigação.
Descobriu-se que três oficiais anteriores que prestaram serviço antes de Emilio não haviam feito esse procedimento. Convocados a prestar esclarecimentos, deram o mesmo testemunho: a droga havia sido comida por uma infestação de ratos.
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Segundo o jornal El Patagónico, uma perícia foi instaurada pelo Ministério da Segurança e concluiu que, pelo fato da droga estar muita seca, pelo tempo de armazenamento, os ratos que se alimentaram dela deveriam estar mortos. Contudo, nenhum cadáver de animal foi encontrado no depósito. Os oficiais estão sob investigação para se descobrir o que foi feito da droga.
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