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Caso Timm

Polícia manda exumar o corpo de empresário assassinado em Vera Cruz

Foto: Reprodução/Facebook

Timm era proprietário de fábrica de barcos em Linha Ferraz, no interior do município

O corpo do empresário Gilson Celmar Timm, assassinado no fim da noite de 27 de junho com quatro tiros de revólver 38 na cabeça, peito e costas, foi exumado a pedido da Polícia Civil. O procedimento, que consiste na retirada dos restos mortais do túmulo, foi realizado no Cemitério Evangélico Centro de Vera Cruz na última quarta-feira.

Via de regra, as exumações só podem ser feitas após o prazo de três anos desde o sepultamento, de acordo com a legislação brasileira. Contudo, a Justiça tem legitimidade para autorizar esse procedimento quando for preciso em investigações de homicídio e em outras exceções. Nesse caso, a justificativa da Polícia Civil de Vera Cruz para a exumação é a necessidade de analisar os projéteis que saíram da arma que matou Timm e ficaram alojados em seu corpo.

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Conforme o delegado Paulo César Schirrmann, que acompanhou a diligência no cemitério e chefia as investigações, o material não havia sido retirado na necropsia. “Há a necessidade de realizar uma perícia técnica de balística para verificar se os projéteis saíram da arma apreendida. É uma evidência importante para nós, dentro da fase em que estamos, seguindo na coleta de provas”, comentou.

Na sequência, o revólver apreendido será encaminhado, juntamente com os projéteis retirados do corpo, ao Instituto Geral de Perícias (IGP) de Porto Alegre. A análise vai revelar se as balas saíram mesmo da arma encontrada. Os restos mortais do cadáver de Gilson Timm continuam no Posto Médico Legal de Santa Cruz do Sul e serão recolocados no túmulo, em Vera Cruz, até esta quinta-feira.

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RELEMBRE O CASO

Gilson Celmar Timm, de 43 anos, foi assassinado no fim da noite de 27 de junho junto ao portão da fábrica de barcos da qual era proprietário, em Linha Ferraz, Vera Cruz, no quilômetro 323 da RSC-153 – a três quilômetros do entroncamento com a RSC-287. Dois dias após o crime, os dois principais suspeitos se apresentaram à Polícia Civil. Um deles, de 21 anos, é filho da vítima, e o outro, também na casa dos 20 anos, é um amigo do primeiro. Antes do crime, já existiria uma relação de conflito e animosidade entre Gilson e o filho.

Segundo o depoimento da dupla, teria acontecido uma luta corporal com a vítima, que estaria armada. Em certo momento, os dois teriam desarmado Gilson e o amigo do filho teria efetuado os disparos. A alegação, portanto, é de legítima defesa. Após a morte, os dois deixaram a cena do crime e foram até a casa da esposa de Timm, na cidade. Ambos relataram o ocorrido, e a mulher acionou a Brigada Militar. Depois, eles teriam ido embora.

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