A polícia busca esclarecer como uma briga entre irmãos resultou no primeiro assassinado do ano em Candelária. O caso foi registrado às 21h20 dessa quarta-feira, 17. Filipe Tech, de 29 anos, foi morto a tiros em sua residência, na localidade de Linha do Salso, interior do município. Conforme apurações realizadas pelas forças de segurança, a vítima e seu irmão, de 32 anos, estavam na casa de um homem ajudando a carnear um animal e jogando sinuca.

Em determinado momento, os dois irmãos começaram a discutir e Filipe teria saído do local e seguido para casa. Foi quando um terceiro envolvido na situação teria ido atrás da vítima, iniciado uma discussão e na sequência disparado com uma arma de fogo contra o homem de 29 anos. Dois tiros acertaram o rosto de Tech. Depois de ameaçar uma testemunha, o autor dos disparos fugiu.

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A Brigada Militar foi acionada e deslocou até a cena do crime. Após fazer o isolamento da área, comunicou a Polícia Civil, que chamou o Instituto-Geral de Perícias (IGP). Questionado, o irmão da vítima negou ter presenciado o homicídio, e apresentava sinais visíveis de embriaguez alcoólica. Os peritos encontraram na cena do crime um revólver calibre 38, desmuniciado, da marca Taurus, e um carregador de rifle calibre 22, com seis cartuchos, que foram apreendidos.

O corpo de Filipe Tech será velado nesta quinta-feira, 18, a partir das 13 horas na Capela da Funerária Madre Teresa, encarregada dos serviços fúnebres, ao lado do Cemitério Municipal de Candelária. Já o sepultamento será também nesta quinta, às 17 horas, no Cemitério Bom Pastor, de Vila Passa Sete.

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Asdep

O caso foi registrado na Delegacia de Polícia (DP) de Candelária e está sendo investigado pela Polícia Civil. A Brigada Militar apurou a identidade de um suspeito, mas informações a respeito desse homem são mantidas em sigilo. Buscas foram realizadas, mas por enquanto ele não foi encontrado. A reportagem o Portal Gaz contatou o delegado Tiago Bittencourt, para comentar o andamento das apurações.

No entanto, o titular da DP de Candelária afirmou que não iria se manifestar, em respeito à decisão da Associação dos Delegados de Polícia do Rio Grande do Sul (Asdep), que decidiu não fornecer informações à imprensa em razão da falta de reajuste salarial à categoria. O Gaz também procurou o delegado regional Luciano Menezes, após determinação da Chefia da Polícia Civil estadual para que diretores de departamento, diretores de divisão e delegados regionais concedam entrevistas e informações à imprensa, mas não obteve retorno.

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