Quatro pessoas foram indiciadas por estelionato e sonegação fiscal no caso da fábrica de móveis Shabby Chic, alvo de investigação policial pela suposta fraude na venda de produtos que não foram entregues aos clientes, entre eles um morador de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo.
O caso está sob investigação na delegacia de polícia de Igrejinha, no Vale do Paranhana, onde reside a maioria das mais de 30 vítimas que afirmam ter sido lesadas. Registros também foram feitos em Porto Alegre, Santa Maria, Novo Hamburgo e até em Santa Catarina.
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A polícia não revelou os nomes dos indiciados, que seriam dois responsáveis pela empresa e suas respectivas companheiras. À Justiça, a Shabby Chic alegou que teve problemas no recebimento de matérias-primas para a fabricação dos móveis que não foram entregues.
No entanto, segundo o delegado Ivanir Caliari, da Polícia Civil de Igrejinha, a prática de vender os produtos sem entregar os materiais ocorria desde antes da pandemia, quando a empresa ainda se chamava Império da Madeira e funcionava na cidade de Campo Bom.
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