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Polícia identifica suspeitos de homicídio em Vera Cruz

A Polícia Civil já identificou dois suspeitos de terem participação na morte de Fernando Dias, de 32 anos, ocorrida no dia 23 de novembro do ano passado no Bairro Arco-Íris, em Vera Cruz. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Paulo César Schirrmann, os homens, que seriam o mandante da execução e o matador de Dias, são de Santa Cruz do Sul.

“São informações que obtivemos. Porém, não basta apenas sabermos quem foi o mandante e quem foi o executor. Precisamos colher as provas e é nisso que estamos trabalhando no momento”, disse Schirrmann, que atualmente também responde pela Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA) de Santa Cruz do Sul durante as férias da delegada Raquel Schneider. Conforme ele, mais pessoas participaram da execução.

Além do homicídio do homem de 32 anos, na oportunidade houve uma tentativa contra uma mulher de Venâncio Aires, que levou um tiro nas costas e sobreviveu após ser levada para atendimento no Hospital Vera Cruz, de onde foi transferida para o Hospital São Sebastião Mártir. Um outro homem, que também estava na cena do crime, conseguiu fugir sem ser alvejado.

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Schirrmann: trabalhando nas provas

Testemunhas ouvidas
Na noite de 23 de novembro de 2020, três criminosos armados e encapuzados entraram no pátio da residência de Fernando Dias, na Rua Professor Fernando Klinger, por volta das 21h30. Eles chamaram pela vítima e dispararam contra pessoas que estavam na casa. Os bandidos fugiram em dois carros – um Gol cinza e um veículo de cor preta – e não foram localizados.

No local do crime foram identificadas 13 cápsulas de pistola calibre 9 milímetros. As duas outras pessoas que estavam na cena do crime já foram ouvidas pela Polícia Civil. Ao todo, seis testemunhas prestaram esclarecimentos. “Infelizmente, poucas pessoas dão informações, por medo. Além das provas testemunhais que coletamos, temos outras provas técnicas”, complementou o delegado Paulo César Schirrmann.

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A vítima, que estaria usando tornozeleira eletrônica no momento de sua morte, tinha passagens pela polícia e envolvimento com o tráfico de drogas. Dentre as hipóteses levantadas na investigação como motivações para o assassinato estão acerto de contas e disputa de território, visto que a residência que foi a cena do crime era um ponto de tráfico de entorpecentes.

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