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Polícia Federal descarta crime eleitoral em manifestação de Telmo

O delegado da Polícia Federal, Kléber Bicas Guedes, acaba de concluir a apuração sobre uma denúncia que envolve o prefeito de Santa Cruz do Sul. Em setembro do ano passado, Telmo Kirst (PP) ameaçou demitir pessoas que ocupavam cargos em comissão que não fizessem campanha para os vereadores Ari Thessing, do PT, e André Scheibler, do Solidariedade. Em 2018, os dois disputavam uma cadeira na Assembleia Legislativa e eram considerados representantes da base governista no pleito.

No entendimento do Ministério Público, o chefe do Executivo utilizou o cargo que ocupa para interesses privados e um inquérito foi aberto. Em resposta à Promotoria, Telmo Kirst alegou que os ocupantes de cargos em comissão nunca foram chamados para fazerem opção sobre qualquer candidatura. Ele argumentou que a grande maioria dos CCs são técnicos das pastas e apenas alguns possuem agremiação partidária.

O caso foi parar no Ministério Público Eleitoral e depois foi remetido para a Polícia Federal de Santa Cruz. O delegado Guedes chegou a ouvir quem estava presente no momento em que foi feita a declaração. Prestaram depoimento os secretários Gerson Vargas, dos Transportes; Leandro Kroth, das Obras; e Délcio Meyer que, na época, respondia pela Comunicação. A conclusão da Polícia Federal é de que não houve crime na manifestação do prefeito de Santa Cruz. O resultado agora volta para o Ministério Público Eleitoral. O órgão pode pedir novas investigações ou pode representar pelo arquivamento do inquérito.

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