A Polícia Espanhola prendeu sete pessoas envolvidas no caso de racismo contra o atacante brasileiro Vini Jr., do Real Madrid. Quatro suspeitos são ligados à Frente Atlético, torcida organizada do Atlético de Madrid. Eles teriam pendurado um boneco representando o brasileiro na ponte de Valdebebas, no trajeto do CT do Real Madrid, no dia 26 de janeiro. Na ocasião, o brasileiro superou as ações dos torcedores do Atlético e marcou um dos gols na vitória por 3 a 1, que abriu caminho para o título da Copa do Rei.
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Outros três são apontados como responsáveis por gestos racistas na partida do último domingo, contra o Valencia, pela La Liga, no Estádio Mestalla. Eles foram identificados pelo Valencia. O clube afirma que não tolera nenhum caso de racismo e nega que todos os torcedores tenham proferido ofensas racistas ao brasileiro, dando a entender que foram casos isolados.
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A LaLiga, a principal liga de futebol do país, está sob pressão para fazer mais para combater o racismo após o tema tomar relevância mundial, com manifestações dentro de fora do mundo do esporte. A organização afirmou em comunicado na terça-feira que “de acordo com a lei espanhola, a LaLiga só pode detectar e denunciar, mas não sancionar”, e instou as autoridades espanholas a dotarem-na de “poderes sancionatórios para poder combater o racismo mais efetivamente”.
LEIA MAIS: Real Madrid denuncia insultos racistas contra Vini Jr. à Procuradoria-Geral da Espanha
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