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Polícia de Salvador procura homem que ataca pessoas usando seringa

Um homem que ataca pessoas usando seringa tem levado temor a muitos moradores de Salvador. A Polícia Civil da Bahia informou nesta quinta-feira, 27, que os ataques vêm ocorrendo nas últimas semanas, principalmente em Salvador, onde 16 pessoas registraram queixas em delegacias, além de uma em Lauro de Freitas – região metropolitana – e Feira de Santana, a cerca de 100 quilômetros da capital.

Em Salvador, onde ocorreu o maior número de ataques, a quantidade de queixas foi maior na 3ª Delegacia, na Cidade Baixa. A polícia destaca, no entanto, que isso não significa que seja a região com maior incidência de casos, mas o fato de a delegacia da região estar localizada na mesma área do Hospital Geral Couto Maia, especializado em doenças infecciosas. Com isso, todas as vítimas que se dirigiam a alguma unidade de saúde após os ataques, foram encaminhadas ao hospital.

Medo toma conta da população

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A Polícia Civil explica que ainda não identificou o suspeito, mas acredita que mais de um homem seja o responsável pelo medo que toma conta de boa parte da população. É que as características descritas pelas vítimas são diferentes, a começar pela cor da pele e estatura.

Além disso, outras pessoas que sofreram o ataque alegam nem terem notado a presença de alguém, mas contam que apenas sentiram um desconforto no braço – região onde as vítimas têm sido atingidas pela agulha.

Em nota, a Secretaria de Saúde da Bahia informa que, “em função do processo de investigação em curso” não divulga mais “os registros dos atendimentos realizados nas unidades de saúde do estado”. Em relação aos cuidados médicos, foi informado que todas as vítimas passam por profilaxia para Aids e Hepatite, o que significa o uso de vacinas e medicamentos durante cerca de uma semana. 

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Buscas são intensificadas

Devido à dificuldade na identificação dos responsáveis, o Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) da Polícia Civil vem tomando medidas para intensificar as buscas. Investigadores foram encaminhados às unidades de saúde, onde entrevistam pessoas que solicitam atendimento após terem sido feridas em situação semelhante a um ataque com seringa.

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