Polícia

Polícia conclui que houve latrocínio em caso de tecladista assassinado

A Polícia Civil concluiu as investigações do mais recente homicídio ocorrido em Rio Pardo, registrado em 7 de fevereiro deste ano. Naquela madrugada, o tecladista Douglas da Silva Bandeira, de 39 anos, foi assassinado. O corpo foi localizado às margens da BR-471, na área urbana do município, no Bairro Parque São Jorge, em um ponto de passagem costumeiramente utilizado por usuários de crack, nas proximidades de sedes de empresas.

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Dez dias depois, a Delegacia de Polícia (DP) de Rio Pardo já havia apurado a autoria do crime. Felipe Muraro Toledo, de 35 anos, que tem o apelido de Chucky, e Paulo Cesar Roza da Silva, de 32, conhecido no submundo do crime pelo apelido de PC, então foragidos, foram apontados como os assassinos do tecladista. Agora, passado pouco mais de um mês das capturas dos suspeitos, o delegado Anderson Faturi revelou novidades apuradas.

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Dentre elas está que o caso é um latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte. “Com base nos depoimentos de familiares e outras pessoas que conheciam os envolvidos, nos levou a ter certeza de que trata-se de um crime de latrocínio. Foi roubado um celular que a vítima tinha comprado um dia antes, e que ainda estava na caixa, além de mochila com objetos de uso pessoal”, comentou Faturi. Diante das evidências, ficou comprovado que a motivação do homicídio foi a subtração dos itens de Douglas.

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Outro fato informado pela DP de Rio Pardo é que um dos acusados, PC, em seu interrogatório, confessou a participação no delito e teria admitido que foi usado um pedaço de concreto para assassinar o tecladista. Segue pendente o depoimento de Chucky, que deve ocorrer nos próximos dias, antes de o inquérito ser remetido ao Poder Judiciário pelo delegado Faturi. O latrocínio é considerado crime hediondo e a pena prevista é de 20 a 30 anos de reclusão e multa.

Acusados com antecedentes graves na ficha

PC estava escondido em Pantano Grande; Já Chucky, foi capturado em Porto Alegre

Os dois homens apontados pela polícia como autores do homicídio de Douglas da Silva Bandeira possuem antecedentes graves na ficha policial. Em 2018, Chucky matou um indivíduo com golpes de barra de ferro na cabeça. Na época, foi preso em flagrante e, posteriormente, condenado a oito anos de prisão. Cumpriu dois anos e seis meses e depois entrou em liberdade condicional, tornando-se livre, mas comprometendo-se judicialmente a não cometer mais delitos.

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Na atual investigação, foi apurado que ele teria admitido a pessoas próximas que foi um dos autores do assassinato de Douglas. Chucky foi preso no dia 18 de fevereiro, dentro de uma clínica de reabilitação no Bairro Restinga, em Porto Alegre. Atualmente está detido preventivamente na Penitenciária Estadual de Arroio dos Ratos.

Já PC tem antecedentes por furtos, lesão corporal, violência doméstica, ameaça e perturbação. Ele foi capturado cinco dias depois do seu comparsa, em 23 de fevereiro, em uma casa no distrito de Várzea, interior de Pantano Grande, onde estava escondido. O acusado está detido no Presídio Regional de Santa Cruz do Sul.

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