A Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat), da Polícia Civil fluminense, concluiu nesta quinta-feira, 25, as investigações sobre o caso do falso roubo a nadadores olímpicos norte-americanos. O medalhista de ouro Ryan Lochte foi indiciado por falsa comunicação de crime. O inquérito foi encaminhado ao Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos da Justiça do Rio de Janeiro.
A polícia sugeriu que a Justiça faça a expedição de uma carta rogatória para que Lochte, que está nos Estados Unidos, seja informado sobre o processo. Além disso, houve um pedido para que os autos sejam enviados à Comissão de Ética do Comitê Olímpico Internacional (COI).
Ao sair de uma festa de madrugada, durante os Jogos Olímpicos Rio 2016, Lochte e mais três nadadores norte-americanos vandalizaram o banheiro de um posto de gasolina. Eles foram abordados por seguranças do posto, que cobraram o ressarcimento de danos ao local. No mesmo dia, Lochte deu entrevista a uma rede de TV americana dizendo que foi roubado e também registrou a suposta ocorrência na Polícia Civil.
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Depois que a Polícia descobriu a verdadeira história, a Justiça decretou a apreensão dos passaportes dos nadadores. Ryan Lochte já tinha voltado aos Estados Unidos.
Outro nadador que registrou o falso roubo, James Feigen, teve que pagar uma multa de R$ 35 mil para voltar ao seu país. Os outros dois atletas apenas prestaram depoimentos como testemunhas e foram liberados. O Comitê Olímpico dos EUA e o próprio Lochte pediram desculpas.
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