A Polícia Civil de Rio Pardo concluiu na tarde dessa segunda-feira, 4, o inquérito sobre a morte de Claudiomar de Oliveira Peixoto, 45 anos. O caso aconteceu no dia 19 de abril, na localidade de Mutirão do Camargo, interior do município. Após análise do laudo da necropsia, a polícia entendeu que tratou-se de um homicídio e não de legítima defesa, como alegado pelo suspeito.
Conforme o delegado titular da DP de Rio Pardo, Anderson Faturi, a Polícia Civil recebeu o laudo da necropsia ainda no último dia 27. Ele também comentou que o acusado, juntamente com um defensor e outras testemunhas, já havia sido ouvido. “Ele e o filho se apresentaram e deram sua versão dos fatos. O homem alega legítima defesa, que teria tomado esta atitude para proteger sua vida e a do filho”, disse Faturi. “Tínhamos uma certa divergência quanto a isso, pois o suspeito alegava legítima defesa e alguns testemunhas chegaram a relatar que ele teria efetuado um disparo pelas costas a distância. Com o laudo, sanamos todas as dúvidas”.
De acordo com Faturi, a necropsia apontou que Peixoto foi morto com um tiro na região abdominal, abaixo do mamilo esquerdo. “Tudo indica que o tiro foi frontal de curta distância.”
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Anderson Faturi também comentou que a polícia encaminhou ao Poder Judiciário o indiciamento do acusado por crime de homicídio. “Deixamos para análise da Justiça e do Ministério Público, se entenderem cabível um mandado de prisão. A Polícia Civil compreende que o homem não oferece riscos à sociedade, uma vez que possui residência fixa e emprego e não tem antecedentes criminais”, ressaltou.
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O crime
Um desentendimento entre quatro pessoas teria vitimado Claudiomar de Oliveira Peixoto, 45 anos. Ele morreu após ser atingido por um disparo de arma de fogo. O crime ocorreu na noite de domingo, dia 19 de abril, no Bairro Mutirão do Camargo, em Rio Pardo.
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Conforme a Brigada Militar do município, a vítima teve um desentendimento na parte da tarde com um dos envolvidos, o que pode ter motivado um novo confronto e o assassinato por volta das 20h30. O homem chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas faleceu a caminho do hospital. Peixoto deixou enlutados a esposa e quatro filhos – três rapazes de 22, 20 e 12 anos e uma menina de 10 anos.
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