A Polícia Civil de Candelária continua a investigação do caso revelado pela Gazeta do Sul, que repercutiu na imprensa nacional: o das listas com nomes publicados em grupos de aplicativos de mensagens, que causaram constrangimentos entre moradores da cidade. A delegada Alessandra Xavier de Siqueira informou que não houve novas ocorrências.
Apesar do grande número de pessoas enumeradas nas listas de “chatos”, “velhacos”, “cornos”, “pegadores de travecos” e de supostos usuários de drogas, apenas três registros chegaram até a DP de Candelária.
Dois homens prestaram queixa depois que viram seus nomes na relação dos “pegadores de travecos”. Um deles apurou quem teria sido autor de um grande número de compartilhamentos e houve um acordo entre autor e vítima, mediado pela Polícia Civil. Já no caso da outra vítima que aparece na mesma listagem, e de um homem que registrou ocorrência após ser citado com usuário de drogas, ainda há mais apurações a serem feitas.
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“Vamos dar continuidade à investigação em função do pedido de uma das vítimas, que espera saber quem criou as listagens. Em virtude disso, vamos fazer um ofício ao Poder Judiciário para quebrar o sigilo telefônico e, assim, acionarmos o Facebook, detentor dos direitos do WhatsApp, para nos fornecer os dados”, afirmou Alessandra.
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