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Polícia Civil revela as conexões entre homicídios no Bom Jesus e Pedreira

Foto: Rodrigo Assmann

As evidências acerca da conexão entre dois homicídios registrados no fim de agosto mobilizaram a Polícia Civil a desencadear uma operação em Santa Cruz do Sul nessa sexta-feira, 8. Eram 6 horas em ponto quando 15 viaturas deixaram em comboio a Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) rumo ao Bairro Bom Jesus, onde as ordens judiciais de busca e apreensão seriam cumpridas. A Gazeta do Sul acompanhou a ofensiva com exclusividade.

Um homem de 35 anos foi preso em flagrante no chamado Beco do Caqui por posse irregular de arma de fogo de uso permitido, pois um revólver calibre 38 com numeração raspada foi encontrado dentro de um freezer, em uma despensa aos fundos do terreno onde ele morava. Uma série de mandados foi cumprida no Corredor Muller, e ainda uma ordem judicial foi executada em uma mansão na Rua Amazonas, onde mora a esposa de um dos chefões da facção Os Manos, que cumpre pena na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc).

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A operação, coordenada pelo delegado Alessander Zucuni Garcia, foi deflagrada com o objetivo de coletar elementos de prova para robustecer as investigações sobre os assassinatos de Geovani dos Santos, de 34 anos, e João Rogério de Oliveira, o João Tamanco, 55, mortos a tiros no Corredor Muller, no Bom Jesus, e na Rua Padre Landel de Moura, no Bairro Pedreira, nos dias 30 e 31 de agosto, respectivamente.

“Realmente existe conexão entre esses dois homicídios. No cumprimento dos mandados, apreendemos uma arma e vamos ver a possibilidade de realizar uma perícia de confronto balístico nela, para averiguar a compatibilidade de ser ou não a arma usada na morte do João”, comentou Alessander. O homem preso em flagrante na operação foi conduzido ao presídio de Santa Cruz. Seu nome também não foi revelado pelas autoridades policiais.

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Segundo o delegado, que é titular da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP), a relação entre os casos é que João Tamanco tinha proximidade com o autor do homicídio de Geovani dos Santos. Por isso, em represália pelo assassinato do homem no Bom Jesus no dia 30 de agosto à noite, logo depois pessoas ligadas à vítima foram até a residência do executor e danificaram parte do imóvel dele. “Somente a esposa do autor do homicídio estava no local nesse momento. O João foi lá e tentou acalmar a situação, e isso contribuiu para pessoas ligadas à vítima irem na tarde do outro dia e o executarem no Bairro Pedreira”, explicou Alessander Zucuni Garcia.

O homem de 55 anos estava em casa no dia 31 de agosto, na Rua Aristides Freitas, quando dois criminosos armados chegaram em um Peugeot cinza por volta das 18h30. Quando viu que os bandidos estavam a sua procura, tentou fugir pulando muros por entre as casas. Chegou até a Rua Padre Landel de Moura, vindo a ser alvejado por tiros e ficando pendurado por um dos pés em um portão de ferro de uma das residências. Na oportunidade, a polícia constatou pelo menos sete perfurações em seu corpo.

A ofensiva deflagrada pela 2ª DP contou com o apoio da 1a DP, Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) e DPs de Vera Cruz, Rio Pardo, Pantano Grande, Passo do Sobrado, Venâncio Aires, Sinimbu e Vale do Sol.

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