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Polícia Civil resgata mulher sequestrada em Capão da Canoa

A Polícia Civil localizou no Balneário Arroio Teixeira, em Capão da Canoa, o cativeiro em que uma mulher de 36 anos era mantida em cárcere privado. Na ação, a vítima foi libertada sem o pagamento de resgate e encontra-se bem de saúde. Seis pessoas foram presas.

O caso chamou atenção no Estado. A vítima foi arrebatada na terça-feira, por volta das 7h30, no Centro de Referência de Assistência Social da Zona Norte de Caxias do Sul, onde trabalha como assistente social. Os sequestradores, a partir de então, passaram a exigir o pagamento em dinheiro ao marido da vítima, um empresário de Flores da Cunha, para libertá-la.

Na ação, coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Caxias do Sul, com apoio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (1ª DR), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), um casal foi preso na Rota do Sol, duas pessoas na estrada próximo a Bom Princípio e as outras no local do cativeiro. De acordo com as investigações, amigos do marido da vítima planejaram o crime.

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Em coletiva de imprensa sobre o caso, o titular da 1ª DR, delegado João Paulo de Abreu, disse que no cativeiro também estava a arma de fogo utilizada no sequestro. A casa, inclusive, havia sido alugada pela internet por um dos criminosos há sete dias. Frisou também que um dos mentores do sequestro e amigo do marido da vítima esteve na delegacia junto com ele para prestar apoio. “Oferecia carona e levava comida para o amigo, tudo na tentativa de se aproximar e descobrir o que a polícia já sabia”, contou o delegado.

Marido e filha da vítima ficaram emocionados com o retorno de mulher sequestrada

O titular da Draco de Caxias do Sul, delegado Luciano Righês Pereira, afirmou que esse foi um dos casos mais complexos do órgão até o momento. “Tão logo fomos acionados, começaram as diligências. Lançamos mão de inúmeras técnicas avançadas de investigação.”

Para o subchefe de Polícia, delegado Fábio Motta Lopes, o fato de a vítima ter escapado ilesa é uma vitória. “Esse retorno, com a vítima libertada sem a família ter pago nada, é muito gratificante para nós, policiais que trabalhamos na investigação”, salientou.

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