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Candelária

Polícia Civil prende suspeito de ter executado Belmir Lovatto na última segunda-feira

Foto: Polícia Civil

A Polícia Civil deu mais um passo na busca por esclarecer o homicídio mais recente ocorrido em Candelária. Na manhã deste sábado, 1º, agentes coordenados pela delegada Alessandra Xavier de Siqueira prenderam um homem de 24 anos, que é o principal suspeito de ter assassinado Belmir Lovatto, conhecido como Gringo, de 65 anos, na última segunda-feira, 26.

O mandado de prisão preventiva, expedido pelo Poder Judiciário, foi cumprido na residência do suspeito, no Bairro Marilene, às 9 horas. Dois mandados de busca e apreensão também foram cumpridos, um no mesmo local da prisão e outro em uma propriedade do Bairro Rincão Comprido.

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Gringo tinha 65 anos

Em ambos locais foram apreendidos objetos que interessam às provas do crime, dentre eles um casaco utilizado pelo suspeito no dia do assassinato, que já foi identificado em imagens de câmeras de segurança. A arma utilizada no assassinato não foi localizada pelos agentes.

A ação policial contou com o apoio da Brigada Militar (BM). No interrogatório, o homem, que já tem antecedente por homicídio e não teve o nome revelado pelas autoridades policiais, negou o envolvimento na morte de Gringo. Ele foi encaminhado ao Presídio Estadual de Candelária.

Elementos obtidos pela Polícia Civil apontam para vingança

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Este é o segundo homem já preso durante a investigação. Ainda na manhã do crime, a partir de informações coletadas pela BM, um motorista de aplicativo, de 25 anos, foi detido pela Polícia Civil. Apurou-se que ele teria levado o executor preso neste sábado ao encontro de Belmir, para assassiná-lo.

A Polícia Civil segue com as investigações para elucidação completa dos fatos e identificação de outros envolvidos. Dentre as hipóteses mais prováveis para o crime, a possibilidade de uma vingança envolvendo um assassinato anterior, cometido por Belmir Lovatto, é a mais provável, e que um matador de aluguel teria sido contratado para matá-lo.

“Já surgiram outros elementos apontando cada vez mais para isso (vingança), mas temos que trabalhar com todas as linhas de investigações, até porque recebemos também algumas informações de que este suspeito de ter executado a vítima no dia 26 teria recebido uma certa quantia em dinheiro para cometer o crime”, comentou a delegada Alessandra Xavier de Siqueira.

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Delegada Alessandra: temos que trabalhar com todas as linhas de investigações | Foto: Diego Foppa/Folha de Candelária

Relembre o caso

Belmir Lovatto, o Gringo, de 65 anos, foi morto na última segunda-feira, 26 de abril com um tiro na cabeça, pouco mais de um mês depois de ter assassinado Hildor Durrewald, de 54 anos, no mesmo local, na Rua Botucaraí, Bairro Princesa.

Os dois eram vizinhos e tinham uma rixa antiga por causa da venda de propriedades, que acabou parando na Justiça. Na divisa dos terrenos, eles tinham uma servidão de passagem. À polícia, Gringo confessou ter atirado em Durrewald, mas alegou que agiu em legítima defesa, após uma discussão e briga.

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Segundo a versão apresentada por Lovatto no dia 24 de março, Hildor realizava obras nessa data e estaria mexendo na parte dele, o que teria dado início às discussões. Gringo disse que Hildor pegou uma pá de construção e partiu para cima dele.

Contou que, para se defender, pegou uma arma de fogo que estava ao lado da porta do motorista de seu carro e efetuou o disparo. Desde então, a Polícia Civil vinha investigando as alegações de Belmir para verificar se, de fato, houve legítima defesa. Contudo, o inquérito teve uma reviravolta com a morte do investigado.

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