Na manhã desta quinta-feira, 20, as Polícias Civis de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul deflagraram uma operação policial que culminou com a prisão de nove pessoas e a apreensão de arsenal pertencente a uma facção criminosa atuante na região Metropolitana de Porto Alegre.
Segundo o Delegado Jackson Pessoa, a Polícia Civil catarinense investigou um grupo criminoso especializado no “golpe dos nudes”, a fim de apurar a autoria dos fatos e bloquear bens para ressarcimento às vítimas. Com base na investigação, foram expedidos 10 mandados de prisão, 18 mandados de busca domiciliar, além das ordens de bloqueio de bens.
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Paralelamente, a Polícia Civil gaúcha também desenvolvia investigação iniciada com a guerra entre facções na capital gaúcha. O objetivo era apurar o envolvimento de um homem recentemente egresso do sistema prisional com um dos grupos, que financiava a compra de armas e entorpecentes. De acordo com o Delegado Wagner Dalcin, o principal alvo da investigação havia sido preso em flagrante em junho deste ano, em Cachoerinha, por porte ilegal de arma de fogo, e novamente em setembro, em Florianópolis, após expedição de mandados de prisão e de busca domiciliar para a residência onde estava morando.
Com a prisão levada a efeito em setembro, iniciou-se a troca de informações entre as polícias dos dois estado para articular ações conjuntas contra o grupo. Na manhã desta quinta-feira, 56 policiais gaúchos e catarinenses foram mobilizados para o cumprimento das ordens judiciais. Nove pessoas foram presas. Um dos alvos das investigações foi localizado, em diligências posteriores ao cumprimento do mandado, em um condomínio localizado em Cachoerinha, local utilizado como depósito de armas e drogas. Lá, estavam armazenados 12 tijolos de crack, três tijolos de cocaína, três tijolos de maconha, quatro fuzis de calibre restrito às forças policiais, três espingardas calibre 12, três pistolas 9 milímetros, além de mais de 500 munições de diversos calibres e de dezenas de carregadores para as armas.
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Conforme os delegados, o prejuízo à facção ultrapassa R$ 500 mil, e as investigações demonstram o modus operandi das facções criminosas, que se utilizam de parte do lucro obtido com a perpetração de golpes para o fim de financiar o tráfico de armas e de drogas.
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