A Polícia Civil gaúcha prendeu um dos líderes da maior organização criminosa do sul do Brasil em condomínio de luxo na cidade de São Paulo. A operação denominada Dívida Ativa, ocorreu sexta-feira, 19. Diogo Henrique Martins, de 36 anos, o “DG”, estava foragido desde 2019 e foi localizado após cerca de nove meses de investigação realizada pela Delegacia de Capturas (Decap),do Departamento Estadual de Investigação Criminal (DEIC).

A investigação teve início em meados do mês de abril de 2023. Desde então, foram realizadas diversas diligências investigativas com o objetivo de localizar e capturar o foragido. Durante as investigações, foi possível confirmar que o suspeito estava se escondendo em um apartamento de luxo, na Zona Oeste da capital Paulista.

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Com esta informação, policiais da Decap viajaram até a cidade e iniciaram diversas diligências com o objetivo de localizá-lo. Verificou-se que o foragido possuía uma vida de luxo. O valor mensal do  apartamento que ele havia alugado é avaliado em R$ 30 mil. O foragido também era visto dirigindo um veículo Range Rover, modelo Velar, avaliado em cerca de R$ 500 mil.

A equipe de policiais também identificou que ele estava usando um nome falso e que raramente era visto circulando pelo condomínio. De posse desses dados, a equipe realizou campana no local por cerca de dois dias, até ter a confirmação visual do foragido, ocasião em que realizou a abordagem e prisão. No momento da prisão, o indivíduo estava sozinho e não foram encontrados objetos ilícitos na sua posse. Posteriormente, foi realizada a imediata escolta do preso para o estado do Rio Grande do Sul pelos próprios policiais da Delegacia de Capturas, chegando ao estado sob forte esquema de segurança.

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DG é apontado como uma liderança da organização criminosa oriunda do Vale dos Sinos. Ele seria uma das principais lideranças dessa organização criminosa nas regiões do Vale do Paranhana e da Serra Gaúcha, atuando na distribuição de drogas, homicídios e extorsões.

A vida criminosa do individuo teve início em 2011, e desde então, acumula 12 indiciamentos, sendo a maioria pelo cometimento de crimes de relevante gravidade, tais como tráfico de entorpecentes, extorsão, homicídio, receptação e roubo com morte.

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