A investigação da Polícia Civil que mira uma rede de desvio de verbas, doações e cestas básicas da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan) de Santa Cruz do Sul ganhou uma nova fase na manhã desta segunda-feira, 30. Coordenados pela delegada Raquel Schneider, os agentes cumpriram uma ordem de prisão preventiva para Marco Antonio Almeida de Moraes, de 49 anos.
A captura aconteceu na residência do investigado, na Rua Tiradentes, Bairro Goiás. O homem, que é principal investigado no caso e chegou a ser preso em flagrante em 19 de agosto com uma arma, era administrador do lar de idosos e vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa (CMI) de Santa Cruz do Sul.
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O objetivo do mandado, solicitado pela delegada Raquel e autorizado pela juíza Márcia Inês Doebber Wrasse, era afastar de forma definitiva Marco de qualquer tipo de ação ilícita envolvendo a instituição, pois segundo a apuração havia indícios que ele estaria atrapalhando a investigação, orientando testemunhas em depoimentos sobre o que ocorria no lar de idosos, que conta com cerca de 75 residentes e fica na Rua Padre Luiz Müller, Bairro Bom Jesus.
Esta é a terceira ofensiva deflagrada durante a investigação. A primeira foi em 19 de agosto e a segunda em 16 de setembro. O trabalho policial visa afastar um grupo criminoso que estaria cometendo no lar de idosos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, apropriação indébita de bens de pessoa idosa e falsidade ideológica.
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Além do principal investigado Marco, nas ações anteriores foram determinados judicialmente os afastamentos da companheira de Marco, Cassineli Garske, de 34 anos, que era farmacêutica e encarregada dos medicamentos; do filho do administrador, Marco Antonio Reis de Moraes, de 24 anos; do presidente da Asan, coronel Wilson Pessoa da Silveira, da estoquista de alimentos Marcia Cunha, de 46 anos; do ex-funcionário do setor de Serviços Gerais Dionathan Silveira da Silva, de 32; e da assistente administrativa Adriane Ines Fritzen, de 49 anos.
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