A Polícia Civil investiga dois casos de estupro que teriam ocorrido no último final de semana, em Rio Pardo. O primeiro aconteceu na sexta-feira, 1º. Uma mulher, de 39 anos, teria sido abordada por um homem na rodoviária, que fica no Bairro São Jorge. Após o crime, a Brigada Militar (BM) foi acionada e passou a procurar pelo suspeito, que foi localizado cerca de 20 minutos depois, no mesmo bairro.
“Após o fato, a própria vítima conseguiu ligar para o 190. Conseguimos localizá-lo na residência dele. Foi levado até a delegacia do município, onde foi autuado em flagrante pelo crime de estupro, sendo conduzido até o Presídio Regional de Santa Cruz do Sul. A vítima, após o depoimento, foi liberada”, explicou o subcomandante do 2° BPM, capitão Renan Todendi Dutra. O homem preso tem 36 anos e já acumulava passagens pela polícia por homicídio, lesão corporal, ameaça e furto.
O segundo caso aconteceu já na madrugada de domingo. Informações preliminares dão conta de que uma mulher, de 39 anos, retornava para casa de carona, junto de um familiar. Eles haviam ido a uma festa no sábado à noite. Ao chegar em seu apartamento, no Centro de Rio Pardo, entrou, mas deu falta do celular e retornou para a rua para verificar se o havia deixado cair ao sair do veículo.
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Um homem teria se aproximado e oferecido ajuda, embora a vítima tenha dito que não precisava. Um parente dela presenciou a cena e afugentou o suspeito. A vítima entrou novamente no apartamento, mas talvez tenha deixado a porta destrancada, já que o agressor conseguiu entrar no local e estuprar a moradora, além de agredi-la. Policiais confirmaram que o corpo da vítima apresentava diversas lesões. O suposto autor do crime foi identificado; ele tem 30 anos e antecedentes por furto e tráfico de drogas.
Sobre ambos os casos, o delegado Anderson Faturi admite que estão sob investigação, e mantém cautela sobre os detalhes do que se apurou até o momento, para não atrapalhar o trabalho. Porém, revelou sobre o segundo caso que exames foram realizados na vítima, e que o procedimento padrão na investigação, a fim de comprovar as ações, é recolher material genético da mulher e do suspeito, para fazer a comparação em laboratório.
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Parte do trabalho dos investigadores no último fato também está em analisar detalhes da descrição da vítima sobre o suspeito. Segundo o delegado titular da DP de Rio Pardo, em ambos os casos, os suspeitos negam terem cometido os estupros. “Não posso dar mais informações, devido ao sigilo das investigações”, se limitou a dizer Faturi. Os nomes das pessoas envolvidos não foram revelados pelas autoridades policiais.
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