Polícia

Polícia Civil investiga caso de tecladista morto a pedradas em Rio Pardo

A Polícia Civil trabalha para desvendar o mais recente caso de homicídio ocorrido em Rio Pardo. O tecladista Douglas da Silva Bandeira, de 39 anos, foi morto a pedradas e pauladas na madrugada dessa terça-feira, 7. O corpo foi localizado às margens da BR-471, na área urbana do município, no Bairro Parque São Jorge, em uma área de passagem costumeiramente utilizada por usuários de crack, nas proximidades de sedes de empresas.

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Por volta de 1 hora da madrugada, populares informaram a Brigada Militar de que havia um homem caído naquelas imediações, em uma área de mata. A guarnição foi ao local e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que atestou o óbito. Conforme o delegado Anderson Faturi, havia marcas de objeto contundente na cabeça. A vítima foi rapidamente identificada e levada ao Instituto-Médico Legal (IML).

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“Fomos ao local e verificamos as marcas na cabeça. Havia pedras e até um pedaço de madeira com sangue próximo ao corpo. A vítima tinha passagem na polícia por crimes de furto e posse de drogas. Trabalhamos com alguns suspeitos, apuramos que ele teria ido até o local com um desses suspeitos. Mas não se sabe ainda para fazer o quê”, comentou o delegado Anderson Faturi.

Conforme o responsável pela DP de Rio Pardo, existe a possibilidade de o caso estar ligado a uma briga ou inimizade passada. “Acionamos a perícia, que compareceu ao local. Estamos aguardando o resultado do exame de necropsia e ouvindo testemunhas para identificarmos o autor ou os autores”, salientou Faturi.

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Este foi o nono homicídio registrado na região neste ano e o segundo caso ocorrido em Rio Pardo em 2023. O primeiro já foi solucionado pela Polícia Civil. Em 6 de janeiro, o bombeiro João Arlem Lopes dos Santos, de 55 anos, foi morto com cinco disparos de pistola efetuados pela esposa, Elisabeth Limas Estigarribia, de 59 anos. O casal tinha um filho de 16 anos. O crime aconteceu na residência de campo da família, na localidade de Volta Grande, interior do município.

Elisabeth, que foi presa em flagrante no dia do crime, foi indiciada por homicídio qualificado, com a qualificadora elencada pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima (ele foi pego de surpresa). A acusada está presa preventivamente no Presídio Estadual Feminino de Rio Pardo, onde aguarda a sequência do processo.

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Guilherme Bica

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