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Polícia Civil investiga caso de homem que teria sido torturado por integrantes de facção

Na madrugada desta quinta-feira, 14, um homem de 31 anos, natural de Venâncio Aires, deu entrada a pé na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município. Ele apresentava diversas fraturas pelo corpo e cortes profundos na cabeça. O fato ocorreu por volta da 0h30. De acordo com o delegado Vinicius Assunção, ele teria sido amarrado e espancado em represália por ter realizado furtos com frequência em bairros da cidade.

A Polícia Civil investiga o caso, que tem indícios de tortura. Segundo o delegado, não é a primeira vez que uma pessoa sofre lesões graves por envolvimento em furtos frequentes na cidade. Em outro episódio, ocorrido há cerca de um ano, um rapaz teve os dedos de uma das mãos decepados por esse motivo.

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A suspeita é de que homens que integram uma facção criminosa sejam os autores das torturas. A prática aconteceria porque eles não permitem que ocorram furtos em algumas regiões da cidade. Conforme Assunção, a presença de policiamento ostensivo, devido ao aumento de delitos em determinada localidade, acaba prejudicando os negócios ilícitos da facção, especialmente o tráfico de entorpecentes. “Não permitir que furtos aconteçam em bairros onde o tráfico de drogas é mais intenso é uma conhecida estratégia dos traficantes. De qualquer modo, a ninguém é dado o poder de fazer justiça com as próprias mãos, cabendo à Polícia Civil investigar os fatos e apresentar seus autores, para que sejam devidamente responsabilizados”, ressalta o delegado.

O homem espancado possui antecedentes policiais por posse de entorpecentes, tráfico, associação para o tráfico, receptação e ameaça.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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