Um caso grave de estupro de criança vem sendo investigado pela Polícia Civil no Vale do Rio Pardo. O crime teria acontecido no último final de semana, na localidade de Picada do Queijo, interior do município de Vale Verde. Uma menina de 2 anos foi levada pela mãe, de 25, e pelo padrasto, de 19, ao Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), de Venâncio Aires, na tarde do último sábado, 12.
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Policiais militares foram acionados por enfermeiros da casa de saúde, após suspeitarem do caso de suposto engasgo alegado pelos pais. No local, foram constatadas diversas lesões pelo corpo e cabeça da criança, além de queimaduras de cigarro, sinais de tortura, estrangulamento e a suspeita de estupro, com muitas lesões na região da genitália. A menina precisou sem internada sem previsão de alta. O Conselho Tutelar de Vale Verde foi acionado, e duas conselheiras compareceram no local para acompanhar a situação.
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Posteriormente, a menina de 2 anos foi transferida para Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre, devido a sangramento na região cerebral. O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Venâncio Aires e está sendo investigado pela Polícia Civil. A criança permanece internada em Porto Alegre e o estado de saúde dela é grave. Os nomes dos envolvidos foram mantidos em sigilo pelas autoridades policiais.
Caso semelhante
No último sábado, a Polícia Civil de Venâncio Aires prendeu um casal que torturava os próprios filhos. Um menino de 5 anos e outro de 1 ano e sete meses vinham sofrendo torturas físicas e psicológicas cometidas pela própria mãe, uma mulher de 25 anos e natural de Venâncio Aires, e pelo pai, um homem de 33 anos e natural de Venâncio Aires, que era pai do filho mais novo e padrasto do mais velho.
Ambos foram presos preventivamente no Bairro Morsch. A mulher já tinha antecedentes por maus-tratos e foi levada ao Presídio Estadual Feminino de Lajeado. Já o homem tinha na ficha crimes de lesão corporal, e foi conduzido à Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva). As identidades deles não foram divulgadas pela polícia.
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