Foi concluído na manhã desta quarta-feira, 2, o inquérito que apurava o assassinato de Éverton Pablo da Rosa, de 30 anos, ocorrido na véspera de Natal do ano passado, 24 de dezembro de 2019. O homem foi morto na frente da casa em que morava, no Bairro Aviação, em Venâncio Aires.
Um homem de 33 anos, natural de Cachoeira do Sul, que residia em Venâncio Aires, foi indiciado pelo delegado Felipe Cano por homicídio doloso. O acusado já tem antecedentes por furto, roubo, receptação, posse de drogas, porte de arma, entre outros crimes na região.
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Ao todo, 15 pessoas foram ouvidas no inquérito, que tem mais de 120 páginas. “Já havíamos identificado esse sujeito em janeiro, mas como não tínhamos todas as provas, as investigações seguiram e agora conseguimos fechar esse inquérito”, afirmou Cano.
A motivação para o assassinato, no entanto, não ficou totalmente esclarecida. “Não conseguimos apontar uma motivação certa do fato, mas pelas caraterísticas, parece ser uma execução por desavença entre essas pessoas, talvez por dívidas, mas não é algo que conseguimos apurar de forma concreta”, relatou Cano. De acordo com o delegado, a vítima também possuía antecedentes.
Atualmente, o homem indiciado cumpre pena na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva), após ser detido em janeiro, em Santa Cruz do Sul, por envolvimento com drogas e assaltos. A arma utilizada para matar Éverton não foi encontrada.
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Relembre o caso
Por volta das 18h30 de 24 de dezembro de 2019, Éverton Pablo da Rosa, de 30 anos, estava em frente à residência em que morava, na Rua 15 de Novembro, Bairro Aviação, em Venâncio Aires, acompanhado da esposa e de um sobrinho de 10 anos.
Um homem se aproximou e pediu por cigarros e um isqueiro. Quando a vítima se aproximou para entregar os itens ao indivíduo, este sacou uma pistola calibre .40 e disparou diversas vezes, atingindo a cabeça, tronco e pernas de Rosa. A vítima chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e encaminhada ao Hospital São Sebastião Mártir (HSSM), mas não resistiu aos ferimentos.
Durante a investigação, a Polícia Civil apurou que o homem preso havia chegado ao local na carona de um carro escuro – o que indicaria o envolvimento de pelo menos mais uma pessoa no homicídio, que estaria dirigindo este veículo. “Não descartamos que a gente possa vir a responsabilizar mais pessoas pelo fato”, salientou Felipe Cano.
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“Este novo pedido de prisão preventiva a esse homem de 33 anos foi feito para garantir que ele permanecerá detido, uma vez que é um indivíduo que demonstrou ser bastante violento e perigoso para a sociedade”, complementou o delegado responsável pela DP de Venâncio Aires.
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