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Polícia Civil indicia 13 pessoas pelo golpe do falso depósito

A Polícia Civil concluiu na tarde desta sexta-feira, 19, o inquérito que apurou uma série de crimes de estelionato aplicados em Santa Cruz do Sul. A investigação da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) apurou que 13 pessoas, integrantes de um grupo criminoso, estão envolvidas em golpes do falso depósito aplicados a 41 vítimas do município, entre os meses de março e julho do ano passado.

Dois adolescentes e sete adultos foram indiciados por estelionato e associação criminosa, enquanto outros quatro adultos foram enquadrados por receptação. Todos são moradores de Santa Cruz do Sul. O líder, de 30 anos, cumpre pena na Penitenciária Estadual de Venâncio Aires (Peva) por crime de roubo, e tem ainda antecedentes por receptação, tráfico de drogas e homicídio.

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A companheira dele, de 23 anos, que mora no Bairro Esmeralda, prestava apoio tecnológico às ações do marido, que de dentro da penitenciária coordenava os crimes. As vítimas, via de regra, são pessoas que anunciam algum bem para venda nas redes sociais e são contatadas por esses indivíduos com perfis falsos. Eles mandam comparsas ao encontro delas, os quais apresentam um falso print de pagamento bancário.

Diante disso, a vítima repassa o item para a pessoa no local. “De longe é o crime tem volume maior na nossa delegacia, nos últimos tempos. Após a pandemia, principalmente de forma virtual, o estelionato se tornou muito recorrente”, comentou o delegado titular da 2ª DP, Alessander Zucuni Garcia.

Prisão preventiva negada pelo Judiciário

No inquérito de 1.167 páginas, consta que R$ 74.120 em bens diversos de vítimas foram alvos de criminosos da mesma quadrilha. Além de identificar os responsáveis, a 2ª DP recuperou muitos dos bens que foram alvos da quadrilha. “Foram oito bovinos, sete video-games, três celulares, dois geradores de energia e uma televisão. Nesse sentido, entendemos que demos uma resposta importante, pois além de identificar essa organização criminosa, também recuperamos uma boa quantidade de bens que foram levados”, salientou Alessander Zucuni Garcia.

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Diversos bens de vítimas foram recuperados pelos policiais

Embora o delegado tenha representado pela prisão preventiva de alguns dos indiciados, com exceção do líder do grupo, já preso, os outros envolvidos irão responder o processo em liberdade, em virtude do Poder Judiciário ter entendido que as ações cometidas pelos envolvidos não constituíam crime de grave ameaça. Os nomes dos integrantes do grupo criminoso não foram divulgados pelas autoridades policiais.

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