A Polícia Civil vai paralisar as atividades a partir da próxima segunda-feira, 9. A categoria aprovou a greve em assembleia realizada nesta quinta, 5, pelos servidores. O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (Ugeirm/Sindicato), Isaac Ortiz, explicou que a decisão foi tomada para protestar o atraso do pagamento dos salários, referentes ao mês de setembro.
Ortiz reconheceu que a paralisação atinge toda a população gaúcha e comentou que a falta de segurança e de uma política de segurança por parte do governo também fragilizam a situação. A previsão é de que a greve ocorra até o dia 17 de outubro. Nesse período, apenas atividades de caráter de urgência serão realizadas. Na quarta-feira que vem, dia 11, os servidores realizam nova assembleia para avaliar o movimento.
A categoria esteve reunida com o governo, no Palácio Piratini, na quarta-feira, 4. De acordo com o diretor da Ugeirm, Cládio Wohlfahrt, o Estado fez uma série de propostas aos servidores, reagindo à mobilização. “Como resolver a questão das aposentadorias, a isenção do ICMS para compra de armas, resolver o problema da PGE que está demitindo servidores inocentados pelo Conselho. O principal, que é a questão do salário, o governo se comprometeu que parte do dinheiro arrecadado com a venda de ações do Banrisul será reservada para o 13º e para os salários de dezembro”, contou.
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Wohlfahrt lembrou, ainda, que apesar das ofertas colocadas na mesa, o governo deixou claro que não poderia garantir duas das principais demandas da categoria: o fim definitivo dos parcelamentos e a efetivação das promoções atrasadas.
(Com informações da assessoria de comunicação da Ugeirm).
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