Polícia

Polícia Civil busca identificar corpo localizado em arroio a partir de tatuagem

Permanece um mistério a identidade de um homem localizado dentro de um arroio, na localidade de Linha Andréas, em Vera Cruz, no último domingo, 10. Naquela noite, um fazendeiro foi buscar seus cavalos próximo a um ponto com água e avistou o cadáver em parte submerso. Uma guarnição da Brigada Militar foi acionada pelo produtor rural e foi até o local. Os PMs isolaram a área até a chegada da Polícia Civil e do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que coletaram as primeiras evidências para a investigação do caso.

Na retirada do corpo do Arroio Andréas, constatou-se que ele estava em estado de decomposição. Inicialmente, não havia indício de um possível homicídio. Desde então, a Delegacia de Polícia (DP) de Vera Cruz trabalha para identificar quem é o homem encontrado morto e quais as causas da morte.

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Segundo a delegada Lisandra de Castro de Carvalho, há uma estimativa preliminar de que ele tenha entre 40 e 50 anos e pese de 90 a 100 quilos. A morte teria ocorrido de dois a três dias antes do corpo ser encontrado.

“Conversei com o médico legista que fez a necropsia e não há sinal de lesão ou violência, tanto na parte interna quanto na parte externa do cadáver. Foi coletado um fragmento de pulmão para pesquisa de plâncton, a fim de verificar se a morte se deu em razão de afogamento. O resultado desse exame é de extrema importância para a nossa investigação”, salientou a delegada Lisandra.

“Não temos também registros de desaparecimentos que poderiam encaixar com as características do corpo encontrado”, completou. Junto ao cadáver, não havia documentos ou qualquer objeto que poderia identificar de onde o homem é.

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Uma tatuagem no bíceps direito, entre o ombro e o cotovelo, é uma das únicas evidências encontradas | Foto: Polícia Civil

Uma tatuagem no bíceps direito, entre o ombro e o cotovelo, é uma das únicas evidências encontradas. A pista pode ser a chave para esclarecer quem é o indivíduo. “Por isso, divulgamos a imagem, para que, se alguém fizer reconhecimento, entrar em contato conosco”, complementou Lisandra.

Foram também coletadas as digitais para exame papiloscópico e DNA, para confronto com material genético de possíveis familiares, no futuro.

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Local onde corpo estava fica em propriedade privada

Sobre o local onde o cadáver foi encontrado, a delegada revelou que é uma propriedade privada, em que passa o Arroio Andréas, considerado o principal da bacia hídrica vera-cruzense. “Esse arroio tem ligação com o Rio Pardinho. Então, pode ser que o corpo tenha vindo de outro município por onde passa o rio. Por isso, é muito importante a divulgação da imagem da tatuagem para que alguém possa identificar o corpo. Estamos realizando pesquisas nas ocorrências de desaparecimento dos municípios vizinhos também”, finalizou Lisandra de Castro de Carvalho.

Qualquer informação que possa ajudar a polícia deve ser repassada pelo telefone (51) 3718 1137, que também é WhatsApp. Nesta quarta-feira, 13, o dono da propriedade onde o corpo foi encontrado deve ser ouvido pelos investigadores da DP de Vera Cruz.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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