Polícia Civil conclui inquérito sobre acidente que vitimou Pedro Mans

Quase três meses após o acidente que resultou na morte do jovem Pedro Mans, de 20 anos, a Polícia Civil deu por concluída a investigação sobre o fato nesta quinta-feira, 29. Responsável pelo inquérito, o delegado de Polícia Civil do município, Paulo César Schirrmann, informou nesta tarde que irá indiciar o condutor do carro que colidiu com a motocicleta que Mans dirigia por homicídio culposo.

O motorista do carro, que não teve a identidade divulgada, tem 22 anos. Na ocasião, dois adolescentes de 16 anos também estavam no veículo.

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Pedro Mans morreu às 21 horas do dia 2 de agosto, um domingo, no Hospital de Pronto Socorro de Canoas, para onde foi transferido após receber atendimento no Hospital Vera Cruz. A colisão entre a moto que Mans conduzia – uma Honda CG Titan – e um Fiat Punto aconteceu por volta das 4h15, na estrada de Vila Progresso, em Vera Cruz, a cerca de seis quilômetros da residência em que o rapaz vivia. O motorista do automóvel teve apenas escoriações leves. Pedro, no entanto, sofreu graves lesões.

Já em Canoas, fez uma cirurgia onde recebeu mais de nove litros de sangue, após ter uma das pernas amputada. Acabou não resistindo aos ferimentos e morreu vítima de um choque hemorrágico, em razão de politraumatismo de membros. Segundo o delegado Paulo César Schirrmann, a investigação ouviu os depoimentos de 13 pessoas, entre testemunhas, socorristas e o motorista envolvido no acidente. “Poucas vezes ouvimos tantas pessoas em um caso de trânsito”, ressaltou.

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Conforme o delegado, não havia nenhuma câmera nas redondezas do local do acidente e não foi realizado o teste de alcoolemia no motorista do Fiat Punto. Inicialmente levantada como uma possibilidade pelo delegado, a reconstituição do acidente foi descartada.

Os pais Paulo e Kátia Mans, as irmãs Ana Paula e Amanda Luiza e os colegas de CTG Candeeiro da Amizade, Bruna Kohl e Alex Von Martin, receberam a equipe da Gazeta do Sul no dia 6 de agosto e relembraram a passagem marcante do jovem pela comunidade.

“Mesmo sem a perna dele, eu daria o resto da minha vida para pular com ele em uma perna só. Mas eu não estava preparada para perdê-lo”, disse a mãe Kátia, na oportunidade.

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