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Polícia Civil apreende veículo do administrador da Asan

A Polícia Civil apreendeu na noite desta quinta-feira, 22, o veículo que seria de propriedade do administrador da Associação de Auxílio aos Necessitados (Asan), Marco Antonio Almeida de Moraes, de 49 anos. Ele é o principal investigado no caso que apura supostos crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa, apropriação indébita de bens de pessoa idosa e falsidade ideológica.

Os delitos teriam ocorrido ao longo dos últimos meses no lar de idosos que conta com 75 residentes e fica na Rua Padre Luiz Müller, no Bairro Bom Jesus, em Santa Cruz do Sul. Em se tratando de cestas básicas recebidas em doações, a cada cem, a polícia estima que 70 não chegavam ao uso dos idosos da Asan. Há relatos de que cerca de R$ 70 mil poderiam ter sido desviados no período de alguns meses.

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A SUV Fiat Freemont branca, ano 2012, com valor estimado em R$ 45 mil, foi apreendida por policiais civis por volta das 19 horas, na casa do investigado, na Rua Tiradentes, Bairro Goiás, e levada para a Asan. O sequestro foi autorizado pela Justiça para ficar em uso provisório da Asan, enquanto tramita a investigação, e também para garantir um eventual ressarcimento da entidade ao final do processo, caso sejam comprovados os desvios de verbas.

Conforme as apurações, Marco Antonio Almeida de Moraes teria adquirido o veículo em dezembro de 2023 e teria pago metade em dinheiro. Neste mês de agosto, teria repassado a SUV para o nome da companheira Cassineli Garske, de 34 anos, que era farmacêutica e encarregada dos medicamentos da Asan. Ela também é uma das seis pessoas investigados pela polícia no caso.

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Além deles, o filho do administrador, Marco Antonio Reis de Moraes, de 24 anos; o presidente da Asan, Wilson Pessoa da Silveira, de 69 anos; a estoquista de alimentos Marcia Cunha, de 46 anos; e o ex-funcionário do setor de Serviços Gerais Dionathan Silveira da Silva, de 32, também são investigados e foram afastados.

A equipe de reportagem do Portal Gaz procurou a defesa de Marco Antonio Almeida de Moraes para comentar o caso. O advogado criminalista Luiz Carlos Rech afirmou que iria se inteirar dos fatos por completo para se manifestar em outro momento.

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