O desaparecimento de uma mulher de 56 anos permanece um mistério para as autoridades policiais de Santa Cruz do Sul. Isoldi Schmachtenberg, de 56 anos, saiu da própria residência, localizada no Bairro Aliança, por volta das 13h30 do dia 25 de março, e desde então não foi mais vista. Nesta sexta-feira, completam-se oito dias que seus familiares não tem qualquer informação sobre seu paradeiro.
A Polícia Civil acompanha o caso de perto. Em busca de pistas que possam auxiliar na investigação, no entanto, até o momento não fora encontrados indicativos de local onde a mulher poderia estar. O caso se torna ainda mais complexo em virtude de problemas de saúde que Isoldi tem. De acordo com seus familiares, onde quer que ela esteja, pode estar desorientada por apresentar distúrbios mentais. Precisaria de ajuda para encontrar o caminho de volta para casa.
“Já realizamos várias diligências e não tivemos nenhuma informação do paradeiro. Divulgamos foto em municípios vizinhos, contatamos a Brigada Militar, Guarda Municipal, taxistas e até agora não temos nada”, comentou a delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Santa Cruz do Sul, Lisandra de Castro de Carvalho, responsável pelo caso.
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No dia 25, Isoldi saiu de casa usando uma blusa curta vermelha e um calção azul. Ela possui cabelos curtos e brancos e tem 1,63 metro de altura. Quem tiver visto ela passar por algum lugar, ou possuir qualquer informação sobre onde Isolde possa estar, deve ligar para o telefone (51) 9 9762 3735, que é de um familiar, ou para a Brigada Militar, pelo 190. Qualquer detalhe também pode ser repassado para o telefone 197, da Polícia Civil.
Histórico de saídas repentinas de casa
Parte do trabalho da Polícia Civil no momento está em traçar uma possível rota que a mulher tenha tomado quando deixou a casa. A dificuldade do trabalho fica por conta de ela possuir distúrbios mentais e não ter levado telefone celular junto. Sabe-se, porém, que ela saiu com pouco dinheiro de sua residência. Dentre as informações obtidas pelos investigadores está que esta não é a primeira vez que Isoldi tem um comportamento do tipo.
Ela possui histórico de saídas repentinas de casa sem avisar familiares, passando vários dias fora por tempo equivalente ao que está atualmente, ou até mais. Em uma dessas fugas, chegou a ficar dez dias desaparecida antes de ser encontrada. Em outra oportunidade, estava na casa de parentes, em Candelária. Também já foi localizada em algumas rodovias da região, incluindo próximo a Rio Pardo, em um dos desaparecimentos. Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil de Vera Cruz, onde ela também possui familiares.
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De acordo com o inspetor Orlando Brito de Campos Júnior, imagens estão sendo buscadas para auxiliar o trabalho investigativo. “Estamos analisando câmeras de vigilância de residências e estabelecimentos comerciais próximos ao bairro e também mais afastadas, tentando identificar um possível trajeto que ela poderia ter feito. Também, pedimos a ajuda da comunidade, que se a viram ou a localizaram, nos avisem o mais rápido possível pelos telefone 9 8600 1946 ou 9 8416 4590”, comentou o agente da Polícia Civil.
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