A Delegacia Especializada no Atendimento A Mulher (Deam) de Santa Cruz trabalha para entender o que levou Roni Belhing, de 49 anos, a matar a esposa Tiara Schlosser, de 37 anos, e depois cometer suicídio. O primeiro feminicídio do ano em Santa Cruz do Sul aconteceu nessa terça-feira, e chocou a comunidade regional.
De acordo com a titular da Deam, delegada Raquel Schneider, um levantamento preliminar da perícia descartou envolvimento de outras pessoas no crime. Belhing teria matado a esposa e depois se enforcado na garagem da casa onde moravam “Estamos aguardando o laudo da necropsia. O que temos até o momento é um levantamento preliminar que não aponta uso de arma de fogo, nem vestígio de disparos. A morte da mulher pode ter sido esganadura, mas ainda vamos aguardar o laudo.”
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Ainda nesta semana, a Polícia dará andamento as oitivas de familiares e possíveis testemunhas. ”Precisamos entender a dinâmica dos fatos. Não havia registro de ocorrência que apontasse algum desentendimento entre as partes. Então precisamos esclarecer o que poderia ter levado a um crime assim. Esse tipo de crime não acontece em um evento só, pode ter tido outros eventos anteriores”.
Santa Cruz do Sul estava há quase dois anos sem registro de feminicídio. Para a delegada o baixo índice de indicadores na cidade se deve ao trabalho da rede de proteção. “Acredito que tem muito a ver com trabalho da rede pois o registro da vítima não fica somente nisso, tem outros encaminhamentos como auxilio psicológico, auxilio jurídico, e isso é fundamental. As pessoas também estão denunciando mais. Existem muitos muitos meio de fazer com que casos cheguem à polícia. Sabemos que existem conflitos em relações, mas trabalhamos pra evitar que se chegue nesse ponto”.
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Roni Belhing e Tiara Schlosser tinham dois filhos. O encaminhamento da situação das crianças agora será feito pelo Conselho Tutelar. Conforme a polícia, as crianças foram deixadas pelo pai na casa de familiares. Elas não presenciaram morte dos pais.
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