É com a chama da “lamparina elementar” constituída pela poesia, através da qual traduz afetos e amor pela terra que elegeu como sua, que o poeta santa-cruzense Mauro Luiz Klafke, de 70 anos, homenageia a comunidade de Gramado Xavier, na região serrana do Vale do Rio Pardo. Foi ali que ele se radicou, em 1971, quando deixou a terra natal, e venceu os 75 quilômetros que separam as duas localidades para formar família ao lado de Maria Eli Dossena, com quem se casou. Juntos, têm as filhas Sinara e Mariara, que lhes deram netos.
Agora, e depois de uma sólida obra que já lançou ao longo de décadas, apresenta um novo livro de poesia, Lamparina elementar, sob o selo da editora SinGram, com o qual presta uma emocionante homenagem à terra que adotou como sua e ao povo ao qual se integrou, com a família. Nas 104 páginas que conformam o volume, os poemas descortinam um olhar ou propiciam um passeio afetivo e afetuoso pela história, pela memória e pelo presente de Gramado Xavier.
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Para o leitor, esse passeio é ainda complementado por muitas fotografias de época, as quais ilustram, de forma pontual ou não, temas ou assuntos aludidos ou abordados nos versos. A obra será oficialmente compartilhada com a comunidade nesta segunda-feira, 17, dentro da programação da Feira do Livro de Gramado Xavier.
Posteriormente, além de outras atividades de divulgação e lançamento, exemplares poderão ser encontrados em livrarias de Santa Cruz do Sul e da região, ao valor de R$ 35,00. Esse novo conjunto autoral de Klafke traz textos de apresentação assinados por Romeu Klafke, irmão de Mauro, aposentado de uma carreira na aviação e que hoje é professor e fisioterapeuta, e da filósofa e escritora Marli Silveira, que integra a Academia Rio-grandense de Letras e é também colega de Mauro na Academia de Letras de Santa Cruz do Sul.
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A respeito da nova obra, Klafke assim a define: “Quis publicar este livro como um acerto de contas comigo mesmo, uma espécie de retomada após a pandemia”. De quebra, canta sua aldeia, com voz inegavelmente universal.
Uma música ao longe
se derrama pelo vale…
É como um som em surdina
que viesse de algum sino.
É como um certo perfume
que anunciasse o verão…
e com ele o sutil costume
de colher o que se planta.
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Uma música perdida
chega a todos os ouvidos
convocando para a emoção
que impregna a vida.
É como um certo espanto
que se derrama pelos vales…
Uma melodia se propaga
como propaganda de encanto.
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