Uma semana após a atribuição do Nobel de Literatura de 2023 ao romancista e dramaturgo norueguês Jon Fosse, outra ganhadora do mesmo prêmio, a poeta norte-americana Louise Glück, falecia aos 80 anos. A obra dela era muito pouco conhecida (para não dizer que era desconhecida) entre os brasileiros até o seu anúncio como vencedora do Nobel, em 2020. Mas essa honraria teve o dom de projetar a sua poesia, de versos vigorosos e sábios, nas livrarias nacionais.
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Coube à Companhia das Letras a missão de publicar alguns de seus livros referenciais. E a primeira providência foi tomada em 2021, quando três excelentes tradutores (Heloisa Jahn, Bruna Beber e Marília Garcia) se encarregaram de versar as três obras mais recentes de Louise, publicadas no volume Poemas (2006-2014), que agrupou Averno, de 2006; Uma vida no interior, de 2009; e Noite fiel e virtuosa, de 2014. Ali estão os temas que fascinam o leitor, e que o enternecem: a mitologia, o mundo simples das localidades de interior, que respeitam os ciclos naturais e as estações; e o envelhecimento ou a passagem tão rápida do tempo (e da vida).
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Já no ano passado veio novo livro, Receitas de inverno da comunidade, coletânea de 15 poemas, novamente traduzidos por Heloisa Jahn, tradutora que, por lástima, faleceu em junho de 2022. É, por ora, o conjunto disponível em português para apreciar uma gigante da poesia, nascida em Nova Iorque, em 1943, e falecida em Massachussetts no dia 13 deste mês.
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