A Polícia Civil já trabalha na investigação que busca esclarecer a morte de Deangellis dos Santos Zinn, ocorrida no domingo, 21, nas imediações do campo de futebol do Bairro Bom Jesus, em Santa Cruz do Sul. O jovem de 23 anos levou dezenas de tiros. Ao todo, 56 estojos de munição deflagrados, todos de calibre 9 milímetros, foram recolhidos pela Brigada Militar no local.
Para isolar a área até a chegada da perícia, os PMs tiveram que afastar as muitas pessoas que juntavam-se na cena do crime, na Rua Marcílio Dias. Moradores das redondezas relataram que ouviram uma grande quantidade de disparos em curto período, o que indica a probabilidade de que os assassinos tenham utilizado uma pistola com seletor de rajada. “Chama a atenção o número de disparos efetuados e, por consequência, o poderio bélico dos infratores”, comentou o delegado responsável pelo caso, Alessander Zucuni Garcia.
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O crime aconteceu por volta das 19 horas. Deangellis dos Santos Zinn, mais conhecido pelo apelido Dê, e um amigo, de 19 anos, estavam no entorno do campo quando um veículo se aproximou. Ocupantes desse automóvel teriam efetuado os disparos. Deangellis morreu na hora.
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O amigo, também alvejado, sobreviveu e foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Santa Cruz (HSC). Ele recebeu alta na manhã dessa segunda-feira, 22.
O titular da 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) diz que pretende tomar seu depoimento nesta semana. Boatos sobre um possível confronto entre a vítima e indivíduos armados no sábado, e até sobre um menor de idade ter sido atingido de raspão durante a ocorrência de domingo não são confirmados pela Polícia Civil.
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O delegado Alessander comentou que informações obtidas pela Polícia Civil indicam que quatro ou até cinco pessoas chegaram atirando nas proximidades do campo, mas evitou revelar detalhes para não prejudicar o avanço das investigações. “Nesse momento, nenhuma linha de investigação está descartada”, complementou Garcia. Santa-cruzense, morador do Bairro Bom Jesus, Deangellis dos Santos Zinn tinha passagens na polícia por tráfico de drogas, lesão corporal, ameaça e receptação.
O velório ocorreu nessa segunda, às 13h30, na capela da Funerária Martin, anexa ao Cemitério Ecumênico da Paz Eterna, no Bairro Santo Antônio. O sepultamento aconteceu às 18 horas, no mesmo local. Deangellis deixou enlutados os pais Rosalina Teresinha dos Santos e Edson Fabiano Zinn, e o irmão Lucas dos Santos Zinn.
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