O mundo vive a expectativa da aprovação de vacinas que possam proteger contra a Covid-19. Estudos de diferentes laboratórios acontecem em vários países e alguns deles já estão na terceira e decisiva etapa de testes. E, ao que tudo indica, a imunização deve começar já no primeiro semestre de 2021. Contudo, a boa notícia precisa ser bem planejada desde agora.
Além da vacina propriamente dita, outros aspectos como distribuição e oferta de insumos como seringas e agulhas, precisam estar alinhadas com a alta demanda que virá com a iminente campanha global de vacinação em massa. Especialistas já começam a ventilar que o Brasil poderá se deparar com a mesma questão enfrentada com a falta de respiradores no início da pandemia. Situação difícil, mas passível de ser resolvida com planejamento.
LEIA TAMBÉM: Farmacêutica americana diz que vacina se mostrou 90% eficaz em testes
Publicidade
Para a Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Produtos para Saúde (ABIMED) essa, infelizmente, é uma possibilidade. Para Fernando Silveira Filho, presidente executivo da associação, os governos já deveriam estar se preparando para essa demanda e abrindo licitações e diálogo com o mercado. “O planejamento desde agora é fundamental para que a população brasileira não seja mais uma vez prejudicada”, alerta.
Segundo fabricantes do setor, a capacidade anual de produção no Brasil é de 1,5 bilhão de seringas e agulhas, dependendo do mix de modelos. Para se ter uma ideia a recente campanha nacional de vacinação contra o sarampo exigiu cerca de 260 milhões de unidades. Já no caso da imunização de todos os brasileiros contra o coronavírus, este número poderá duplicar. “Diante deste cenário, a ABIMED, como representante do setor, reforça que é imprescindível o planejamento adequado e imediato, como aliás já acontece em outras partes do mundo”, finaliza Fernando.
LEIA MAIS: ACOMPANHE A COBERTURA COMPLETA SOBRE O CORONAVÍRUS
Publicidade
This website uses cookies.