Por aclamação, o Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira, 29, deixar a base aliada do governo da presidente Dilma Rousseff. A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, que substituiu o presidente nacional do partido, Michel Temer, vice-presidente da República – ele não participou do encontro.
Participaram da reunião mais de 100 membros do Diretório Nacional do PMDB. O público presente entoava gritos de “Brasil pra frente, Temer presidente”. O PMDB também decidiu que os ministros do partido deverão deixar os cargos. Henrique Eduardo Alves (RN), próximo de Temer, pediu demissão do Ministério do Turismo na noite dessa segunda-feira, 28. A mais resistente a entregar o cargo é Kátia Abreu, titular da Agricultura, que cogita deixar o partido para permanecer ao lado de Dilma.
“A partir de hoje, nessa reunião histórica para o PMDB, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB”, enfatizou Jucá, que comandava o encontro.
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Sem o apoio da legenda, dona das maiores bancadas da Câmara e do Senado, o Palácio do Planalto vê aumentar as dificuldades para conter o processo de impeachment.
*Com informações da Agência Brasil
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