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PM não presta depoimento à Polícia Civil em caso de disparo contra morador

Mayerhofer, de 40 anos, levou tiro no tórax | Foto: Divulgação

Permanecem em aberto os inquéritos policiais instaurados pela Brigada Militar (BM) e Polícia Civil que apuram as circunstâncias de um caso ocorrido há mais dois meses (22 de outubro) em Sobradinho. Naquela noite, Dilseu Mayerhofer, de 40 anos, morreu após ter sofrido um disparo efetuado por um brigadiano. O tiro de pistola calibre 9 milímetros acertou o tórax de Dilseu, que faleceu no local. O caso aconteceu durante um jantar em uma casa que fica na margem da ERS-400.

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No dia 7 de novembro, a delegada Graciela Foresti Chagas acionou a Justiça para que tenha acesso a uma das principais provas do caso, a pistola utilizada. O Comando Regional de Polícia Ostensiva do Vale do Rio Pardo (CRPO/VRP), por sua vez, disse que a arma foi encaminhada para o Instituto-Geral de Perícias (IGP) de Porto Alegre no dia 25 de outubro, e não há uma obrigação em repassá-la diretamente à Polícia Civil.

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Dentre as novidades do caso está que o brigadiano que disparou contra Mayerhofer foi intimado pela Polícia Civil para interrogatório e a BM enviou ofício dizendo que ele não comparecerá. “Diante disso, vou analisar as providências a serem tomadas”, afirmou a delegada Graciela, responsável pelo inquérito policial civil. De acordo com o comandante do CRPO/VRP, coronel Giovani Paim Moreso, o inquérito policial militar deve ser encerrado logo. “Após o término teremos outra declaração.”

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Relembre o caso

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Segundo o CRPO/VRP, no dia da ocorrência uma guarnição foi até o local, por volta das 23 horas e, na chegada, encontrou dois homens em vias de fato. Um deles, Mayerhofer, estaria armado com um facão. Um dos policiais fez uso da arma de incapacitação neuromuscular, popularmente conhecida como arma de choque, no outro indivíduo, que estava desarmado.

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Esse caiu e foi dominado, enquanto Dilseu teria corrido com o facão para dentro da casa e imobilizado uma senhora, que estava machucada. Conforme relato da BM, outra mulher que estava na residência também já estaria lesionada. Quando a senhora imobilizada conseguiu se desvencilhar, o homem com o facão teria avançado contra os policiais. Diante disso, um deles teve que fazer o uso de arma de fogo, que resultou na morte do morador de Sobradinho. A BM mantém em sigilo o nome do brigadiano que atirou em Mayerhofer.

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