A semeadura do arroz da safra 2016/2017 na região está se aproximando do fim. É o que indicam os levantamentos realizados nesta semana pelo 5º e pelo 27º Núcleos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Nates) do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Nas áreas dos dois núcleos, que incluem 12 municípios, o plantio deve ser concluído até meados deste mês.
Na região do 27º Nate – que abrange Candelária, Novo Cabrais, Cerro Branco, Vale do Sol, Vera Cruz, Santa Cruz do Sul, Venâncio Aires e Cruzeiro do Sul –, da área total pretendida para o cultivo de arroz nesta safra, que é de 17.716 hectares, 97,23% já está semeada. Nos municípios de Cruzeiro do Sul, Venâncio Aires e Cerro Branco, o plantio foi concluído. Em Candelária, que tem a maior estimativa de cultivo (8.700 hectares) do núcleo, o percentual já plantado chega a 97%.
No 27º Nate, Santa Cruz do Sul é que tem maior percentual ainda por semear – 7% de uma área de 1.850 hectares –, o que se deve às chuvas e à enchente enfrentadas pelo município, segundo o técnico superior orizícola, José Fernando de Andrade. Na região de abrangência do 5º Nate, que contempla Rio Pardo, Pantano Grande, Passo do Sobrado e a parte norte de Encruzilhada do Sul, 91,8% da área estimada para a cultura, que é de 13.500 hectares, já está com as sementes lançadas no solo. Desses municípios, Encruzilhada do Sul está com o plantio concluído.
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De acordo com o chefe do 5º Nate, Ricardo Tatsch, as janelas de plantio nesses municípios têm sido curtas, pois chove semanalmente. No entanto, os orizicultores estão conseguindo plantar porque já contam com o solo preparado. “Como houve estiagem em agosto e setembro, os produtores aproveitaram e fizeram o preparo do solo”, explicou Tatsch. Nos dois núcleos, não houve aumento ou redução significativa de área. Ao todo, o Rio Grande do Sul tem como meta de plantio nesta nova safra uma área pouco superior a 1 milhão de hectares; desse total, falta semear apenas 1,2%.
Ricardo Tatsch diz que o preço pago ao produtor encontra-se estável. Há aproximadamente um mês está em torno de R$ 48,00 a saca de 50 quilos, variando de acordo com a qualidade do cereal. “É um valor razoável e a expectativa é que não baixe até a colheita.” Ele observa que se o orizicultor produzir bem, essa quantia cobre o custo de produção.
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