Plantas medicinais, aromáticas e condimentares: do cultivo ao aproveitamento

As plantas medicinais, aromáticas e condimentares podem ser cultivadas em pequenos espaços, como porongos, e estar à mão facilmente na hora de cozinhar. Essa forma de cultivo e o aproveitamento das plantas na alimentação estão sendo apresentadas na Cozinha Show da Emater/RS-Ascar, na Expoagro Afubra, em Rio Pardo. Diariamente acontecem duas oficinas, uma de manhã e outra à tarde, com o uso delas em receitas de pães, palitos, manteiga e bolo.

“A gente trabalha sempre o alimento desde a sua produção até o aproveitamento. Aqui na Cozinha Show estamos mostrando que, com o cultivo e o aproveitamento dessas plantas, também chamadas de temperos verdes, podemos melhorar a nossa alimentação, na qualidade nutricional, e agregar mais sabor e aroma aos alimentos, também como uma alternativa saudável aos temperos industrializados”, diz a extensionista da Emater/RS-Ascar, Lisandra Mergen. Ela ainda ressalta que todas essas plantas têm princípios ativos, como por exemplo a manjerona, que é condimento mas também tem uso medicinal, auxiliando na digestão e na diminuição do estresse e da ansiedade, já que também atua no sistema nervoso.

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E junto à cozinha, na área externa, o público pode conferir o cultivo de diversas espécies de plantas medicinais, aromáticas e condimentares em porongo, como alternativa para quem não tem muito espaço, seja no campo ou na cidade. A extensionista da Emater/RS-Ascar, Noeli Fantoni Priebe, diz que esse cultivo pode ser feito também em vasos ou floreiras, para garantir o sabor na cozinha ou até mesmo como uma alternativa de geração de renda.

Ela explica que, para o plantio, são utilizados terra e adubo orgânico, e que as plantas devem receber pelo menos quatro horas de sol por dia e ser regadas, de preferência, com água da chuva (sem tratamento), cuidando para não deixá-las muito encharcadas. A extensionista também destaca que, depois de colhidas, essas plantas duram poucos dias na geladeira, por isso podem ser desidratadas, moídas e usadas como tempero para saborizar a comida e agregar saúde, já que possuem propriedades medicinais, prevenindo muitas doenças.

Oficinas

Quinta-feira, 24

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  • 10 horas – Pão com Ora-Pro-Nóbis
  • 14 horas – Manteiga Condimentada

Sexta-feira, 25

  • 10 horas – Manteiga Condimentada
  • 14 horas – Pão com Ora-Pro-Nóbis

Sábado, 26

  • 10 horas – Pão com ervas
  • 14 horas – Bolo com cúrcuma, aveia e mel

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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