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Reunião técnica

Plantas bioativas motivam uma Carta de Santa Cruz

Atividades dos quatro dias reuniram cerca de 300 pessoas no auditório central da Unisc | Foto: Carina Venzo Cavalheiro

A 16ª Reunião Técnica Estadual sobre Plantas Bioativas e o 2º Congresso Sul-brasileiro de Plantas Bioativas encerraram-se na manhã da última sexta-feira, em Santa Cruz do Sul. Cerca de 300 pessoas acompanharam presencialmente, no auditório central da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), os quatro dias de atividades, que contaram com palestras, oficinas, apresentação de trabalhos e pôsteres, espaço do cuidado com terapias alternativas e comercialização de produtos da agricultura familiar. O evento contou com transmissão ao vivo pelo canal da Unisc no YouTube.

No último dia houve as palestras Sociobiodiversidade, plantas bioativas e a saúde humana, da bióloga e doutoranda em Desenvolvimento Rural Mirian Fabiane Dickel; Agricultura biodinâmica e a espiritualidade no cultivo de plantas medicinais, do agricultor biodinâmico Rodrigo Jaskulski, de Itaara; e Saúde: a paisagem que nos une, da professora Claudia Petry, coordenadora do Núcleo de Estudo em Agroecologia da Universidade de Passo Fundo.

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Além das palestras, foi lida, apreciada e aprovada pelo público a “Carta de Santa Cruz”. O documento reúne 18 recomendações a gestores públicos, pesquisadores e lideranças. O extensionista rural Gervasio Paulus, da Emater/RS-Ascar, destaca o protagonismo da instituição na promoção das reuniões técnicas sobre plantas bioativas, desde a primeira edição, realizada em Porto Alegre em 2006. “Ao longo desse período, têm sido trabalhadas muitas parcerias com instituições, universidades, organizações de agricultores e pesquisa sobre os temas que envolvem as plantas bioativas. Estas compreendem plantas aromáticas, medicinais, condimentares, produtoras de óleos essenciais e princípios ativos que possam ter interesse agrícola e ou de produção.” O evento ocorre de forma itinerante nas regiões gaúchas.

A professora Chana Medeiros da Silva, da Unisc, coordenadora do evento pela universidade, ressalta o sucesso dele. “Nosso sentimento é de alegria e emoção. Vamos seguir na luta para desenvolver nossa sociedade pensando nas plantas bioativas.” O extensionista rural José Claudio Secchi Motta, da Emater, frisa a participação do público e as avaliações recebidas durante os quatro dias. “Trouxemos temas que remetem para a questão científica, mas também soluções para atividades das mais variadas naturezas. Conseguimos sensibilizar as pessoas, motivando-as para que não deixem de lado esse conhecimento, e que o levem para a sociedade”, afirma.

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A Reunião Técnica e o Congresso Sul-Brasileiro tiveram como tema “Ciência, saberes e inovação em Plantas Bioativas” e contemplaram quatro eixos: Produção e comercialização de plantas bioativas: desafios e oportunidades; Pesquisa, tecnologia e inovação em plantas bioativas; Acesso e fomento às políticas públicas de plantas medicinais e fitoterápicos; Plantas bioativas, sustentabilidade e biodiversidade.

A 16ª Reunião Técnica Estadual e o 2º Congresso Sul-Brasileiro de Plantas Bioativas foram promovidos por Unisc e Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).

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Algumas considerações

Entre as recomendações da Carta de Santa Cruz do Sul a gestores públicos, pesquisadores e lideranças constam os seguintes itens:

  • Que os órgãos governamentais federais, estaduais e municipais adotem medidas concretas para a efetiva implantação das Políticas Nacionais e Estaduais de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Pics);
  • Estimular a pesquisa, assim como o uso de plantas bioativas integradas à homeopatia, como estratégia de cuidado da saúde dos seres vivos e do meio ambiente;
  • Buscar maior integração e participação de agricultores(as) e suas representações visando a construção de políticas públicas municipais, estaduais e nacionais que estejam em sintonia com a realidade das comunidades;
  • Fomentar a cadeia produtiva das plantas bioativas, com base no manejo agroecológico da produção, da agroindustrialização, do acesso a mercados e da comercialização;
  • Elaborar uma política pública que possibilite a compra direta de produtos da agricultura familiar para atender às demandas do mercado institucional da área da saúde.

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