Uma das prioridades da Secretaria da Fazenda para este ano é a adesão ao Plano de Recuperação Fiscal, assim como a aprovação do restante das medidas do Plano de Modernização do Estado, que está em votação na Assembléia Legislativa, disse o secretário Giovani Feltes em entrevista nesta quarta-feira, 15, no programa Governo em Rede, produzido pela Rádio Web Piratini. “Estas iniciativas são fundamentais para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul. É por meio desses fatores que conseguiremos pagar as contas em dia, como a quitação da folha de pagamento dos servidores”, explicou.
Em relação ao Plano de Recuperação Fiscal, o secretário disse que as contrapartidas exigidas pelo governo federal são instrumentos que o Rio Grande do Sul, na sua maioria, já aprovou para diminuir as despesas e construir um orçamento realista para o próximo ano. “Após aderir ao plano, o Rio Grande do Sul talvez possa ter condições de conseguir financiamentos para a construção de mais rodovias, escolas, hospitais e até mesmo presídios”, afirmou. Para Feltes, a ação servirá como uma ponte para alcançar equilíbrio econômico até o final do governo. Com essa negociação, o próximo governador receberá a dívida com um valor menor e, em seu primeiro ano de governo, não precisará pagar R$ 280 milhões por mês à União.
Feltes também avaliou o Plano de Modernização do Estado. Ele afirmou que algumas medidas não produzirão efeitos diretos para o atual governo, mas são extremamente necessárias na construção de um novo Rio Grande do Sul para as próximas gerações. “A ideia é que um governo após o outro, com responsabilidade, diminua definitivamente os custos do Estado. Apenas dessa forma conseguiremos prestar o melhor serviço para a população e atender as mais de 11 milhões de pessoas com eficiência”
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As ações de combate à. sonegação foram abordadas no programa. Para o secretário da Fazenda, o Estado tem buscado a ampliação do volume de recursos a serem arrecadados para o Tesouro. Em 2014 foram recolhidos R$ 1,2 bilhões, mas em 2015 chegou-se a arrecadar R$ 2,2 bilhões. “É um valor extremamente significativo de crescimento. Em média, temos 34% de crescimento em comparação a 2014. Ou seja, estamos fazendo a nossa parte para que os recursos da população sejam angariados ao Tesouro do Estado.”
Feltes disse que até o final desta gestão o governo também conseguirá produzir um volume ainda maior de investimentos. Segundo ele, embora acanhadas, as iniciativas têm demonstrado recuperações em áreas importantes como no modal rodoviário e investimentos em escolas, que receberam diretamente recursos para reparos e reformas. “Também não deixamos de investir em serviços na área de logística, educação e saúde”, frisou.
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