Santa Cruz do Sul está longe de chegar a uma situação de emergência com relação ao vírus da dengue, segundo a Prefeitura. Mas é preciso continuar em alerta. O Município já esteve situação de risco, em 2019, com 184 casos notificados e 55 confirmações de pacientes infectados. Em 2020, houve 12 notificações, mas dez resultados foram negativos e dois casos estão no aguardo.
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De acordo com a Administração Municipal, o período considerado com maior risco para uma epidemia da doença é de novembro a abril, devido às chuvas e ao calor. Porém, no ano passado, os primeiros casos foram registrados em abril, ou seja, o trabalho de prevenção é necessário o ano inteiro.
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Com o objetivo de estar preparado com estruturas completas para atendimento, para o caso de uma possível tríplice epidemia – dengue, chikungunya e zika vírus –, o Comitê Interinstitucional de Combate à Dengue, formado por representantes de vários segmentos, reuniu-se na última terça-feira, 18, na Câmara de Vereadores, para adaptar o Plano de Contingência.
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De acordo com o Comitê, o Plano prevê uma série de ações como a contratação e capacitação de profissionais e mobilização da comunidade quanto ao papel da população na prevenção, além de prever a criação de estruturas de atendimento para o caso de uma epidemia da doença.
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Atualmente, a rede de atenção básica (unidades de saúde) e de atenção especializada (hospitais, Cemai e unidades de pronto atendimento), têm condições necessárias para atender até 5.177 notificações da doença. No entanto, se a quantidade de casos ultrapassar esse número, o Plano de contingência prevê a criação do Polo da Dengue.
Neste caso, o plano sugere duas possibilidades para a implantação do Polo da Dengue: utilizar as estruturas dos pavilhões do Parque da Oktoberfest para instalação da rede de atendimento a pacientes, ou a instalação de estruturas semelhantes a hospitais de campanha, com barracas de lonas, sob responsabilidade do exército.
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Para finalizar a elaboração do Plano de Contingência, o Comitê ainda realizará mais um encontro. Após concluído, será avaliado pela Procuradoria Geral do Município, pelo Conselho Municipal de Saúde e, posteriormente, passará pela apreciação da Câmara de Vereadores.
Criado em agosto de 2018, através de decreto pelo prefeito Telmo Kirst em meio à proliferação de focos do mosquito no Município, o Comitê Interinstitucional Para o Combate à Dengue é formado por representantes de secretarias municipais, hospitais, União das Associações de Moradores, 13ª Coordenadoria Regional de Saúde, Câmara de Vereadores e 7º Batalhão de Infantaria Blindado (7º BIB).
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