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Plano de ação busca ressocializar moradores de rua de Venâncio Aires

As secretarias municipais de Saúde e da Habitação e Desenvolvimento Social vão iniciar, já na próxima semana, plano para ressocializar moradores de rua em Venâncio Aires. Os métodos de trabalho foram definidos em reunião nos últimos dias, com os secretários Celso Artus e Claidir Trindade e equipes técnicas da área. A ação será iniciada com abordagens de rua conduzidas por servidores das duas secretarias, visando o cadastramento e encaminhamento inicial para atendimento destes moradores.

Para a secretária Claidir Trindade, um dos aspectos fundamentais deste processo será restabelecer os vínculos familiares destas pessoas, através de contatos que serão feitos pela própria equipe de atendimento. Em paralelo, eles serão encaminhados para receber tratamento de saúde na rede pública, sobretudo nos casos que envolverem dependência de álcool ou outras drogas. A assistência será focada em moradores de rua de Venâncio Aires, visto que há diversos casos de pessoas sem-teto que passam por poucos dias pela cidade antes de migrar para outro local.

A assistente social Ana Cláudia do Amaral Teixeira frisa que a abordagem será diferente de alternativa já buscada pelo poder público municipal: em 2009, a Prefeitura instituiu um albergue para o acolhimento destes moradores. No entanto, a maior parte deles relutou em receber o atendimento e seguir o tratamento de desintoxicação química, retornando para as ruas. Para tanto, a busca pelo resgate dos laços familiares será fundamental para assegurar uma ressocialização plena dos moradores de rua.
 
Um dos exemplos que inspiram o processo de ressocialização dos moradores de rua ocorreu em 2014. O caso envolveu um homem de 30 anos, que possuía problemas de saúde mental atrelados à dependência química. Ele não possuía mais vínculos com a família e tinha como único documento a certidão de nascimento, apresentando resistência ao tratamento buscado ao longo de seis anos. A saída foi encaminhar o paciente para 40 dias de internação num centro especializado. De volta a Venâncio, ele foi acolhido e passou a residir com uma família que já o conhecia, enquanto seguia o tratamento no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), o qual segue até hoje.

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