Categories: PolíciaRegional

Pistoleiros de facção foram contratados para matar Gringo

No apagar das luzes de 2021, a Polícia Civil avança na busca por elucidar por completo um dos homicídios ocorridos na região durante o ano. O assassinato de Belmir Lovatto, em Candelária, ainda levanta dúvidas. O caso aconteceu no dia 26 de abril e chamou a atenção depois que o homem de 65 anos, conhecido pelo apelido de Gringo, foi alvo de pistoleiros no mesmo local onde, pouco mais de um mês antes, ele mesmo havia matado seu vizinho, Hildor Durrewald, de 54, após uma discussão. Ambos os assassinatos ocorreram na Rua Botucaraí, Bairro Princesa.

LEIA MAIS: Homem suspeito de matar vizinho é assassinado

Ao longo da investigação, dois suspeitos – um suposto pistoleiro, de 24 anos, e um motorista de aplicativo, de 25 – foram presos pela Polícia Civil, acusados pelo assassinato de Gringo. De acordo com o a delegada Alessandra Xavier de Siqueira, foi possível confirmar a vinculação da dupla com a facção Bala na Cara, que domina o comércio de entorpecentes no município e foi recentemente alvo da chamada Operação Pac Man.

Publicidade

“A gente sabe, com a análise feita nas provas, que o executor e o motorista têm conexão com essas pessoas ligadas ao tráfico, e quem tinha vinculação com homicídios era o líder da facção, que foi preso durante a operação”, comentou a delegada. O Tribunal de Justiça negou em duas oportunidades o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa, reconhecendo que nos autos do inquérito existem provas suficientes para a manutenção da prisão preventiva dos dois envolvidos.

LEIA MAIS: Liderando ofensiva contra facção, delegada sofre ameaças

Belmir Lovatto tinha 65 anos de idade

Arma apreendida em operação passa por perícia

Desde o início da investigação, a possibilidade de que a morte de Gringo fosse uma vingança pelo assassinato de Hildor Durrewald era analisada pela Polícia Civil. Ao longo dos últimos meses, essa hipótese ganhou força e é definida atualmente como a única linha de investigação. “Ainda estamos analisando a questão do valor pago, porque os dois foram contratados para executar a morte do Belmir. E falta ainda esclarecermos quem os contratou”, afirmou a delegada Alessandra.

Publicidade

Segundo a responsável pela Delegacia de Polícia (DP) de Candelária, novos detalhes foram apurados a partir da Operação Pac Man, deflagrada em 29 de outubro contra a facção. “Surgiram informações novas com o andamento da operação, sobre o valor que foi pago, mas isso ainda precisamos manter em sigilo, para não atrapalhar as investigações”, salientou. A Polícia Civil aguarda também o confronto balístico, feito pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), em um revólver calibre 38 apreendido durante a operação, para verificar se essa foi a arma usada no homicídio de Belmir.

LEIA MAIS: Polícia Civil prende suspeito de ter executado Belmir Lovatto na última segunda-feira

Quer receber as principais notícias de Santa Cruz do Sul e região direto no seu celular? Entre na nossa comunidade no WhatsApp! O serviço é gratuito e fácil de usar. Basta CLICAR AQUI. Você também pode participar dos grupos de polícia, política, Santa Cruz e Vale do Rio Pardo 📲 Também temos um canal no Telegram! Para acessar, clique em: t.me/portal_gaz. Ainda não é assinante Gazeta? Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Publicidade

TI

Share
Published by
TI

This website uses cookies.