A piscicultura é um dos principais atrativos da 13ª edição do Festicarp, que acontece de 13 a 18 de abril, na Praça Deputado Ivo Mainardi, em Arroio do Tigre. E como é de praxe, há uma boa expectativa da organização na comercialização do pescado. Todos os anos, na época da Semana Santa, a feira se torna um dos destaques da região, por ser um incentivo ao setor, proporcionando assim mais uma opção de renda aos produtores rurais do município.
É o caso da propriedade do piscicultor Marcos Goetz Bugs, que foi visitado pela reportagem da Gazeta da Serra na tarde dessa terça-feira, 2. Ele trabalha com alevinos desde 1999, na localidade de Vila Progresso – onde reside há 35 anos –, e também é membro da Associação de Piscicultores de Arroio do Tigre, que conta com 14 associados.
Bugs cria alevinos em cinco açudes e possui quatro espécies diferentes de peixes. Nos reservatórios, são criadas a carpa capim, carpa húngara, prateado e cabeça grande. “Dependendo da espécie, chega a pesar de 4 a 15 quilos”, afirmou. Para a criação dos mesmos, se exige alguns cuidados e é necessária a orientação de técnicos da Emater/RS-Ascar e até algumas especializações são ofertadas aos piscicultores para o policultivo das espécies.
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Questionado sobre quantos quilos chega a comercializar por ano, Bugs salientou que chega a vender 300 quilos de filé e 1,5 mil quilos de peixe vivo. Na propriedade de 13,2 hectares, vivem também os pais do piscicultor, o senhor Higert e a dona Hede Bugs, que também ajudam nos afazeres da casa. Além da criação de peixes, a família também cultiva variadas culturas, como soja, milho, hortaliças e alimentos em geral para consumo.
Assessoramento aos piscicultores
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O extensionista rural da Emater/RS-Ascar de Arroio do Tigre, Roberto Puntel, acompanhou a visita da reportagem na propriedade de Marcos Bugs e explicou como funciona a alimentação das espécies de peixes e como elas se adaptam. Segundo ele, cada espécie tem um papel importante para o desenvolvimento da outra, o que torna a atividade essencial.
Sobre a 13ª Festicarp, Puntel disse que o objetivo é comercializar cerca de 9 a 10 mil quilos de peixes. Os preços ainda estão sendo definidos junto à associação, mas devem ser semelhantes aos praticados no ano passado. Ele também ressalta a importância da atuação da Emater no assessoramento da associação e dos produtores, desde o cultivo dos peixes e o processamento, até a organização da feira.
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