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50 ANOS

Philip Morris reforça plano do futuro sem fumaça

A estrutura da Philip Morris Brasil (PMB) em Santa Cruz do Sul foi tomada por centenas de pessoas usando camisetas azuis e prontas para comemoração. Eram os funcionários da empresa que, com a direção e representantes da comunidade, festejaram os 50 anos de atuação da companhia no País.

A cada momento foram ressaltados o envolvimento comunitário da PMB, além das conquistas e buscas por implantação de tecnologias. Entre os objetivos reforçados está a meta de fazer um futuro sem fumaça. “Com honra, comemoramos aniversário na mesma semana de Santa Cruz do Sul. A empresa e a cidade cresceram juntas e, agora, trabalhamos para um futuro sem fumaça”, disse a diretora de leaf, Ayane Giritana.

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Esse desenvolvimento conjunto ressaltado pela gestora foi incrementado pela prefeita Helena Hermany. A chefe do Executivo apontou que 70% do retorno de impostos provém das fumageiras. Desse percentual, metade é da Philip Morris.

“Além disso, proporciona desenvolvimento para as famílias dos produtores e muitos moradores dos bairros, saúde, alimentação e trabalho, em especial durante a safra, quando são bem recebidos aqui”, salientou a prefeita.

O bom desempenho econômico, com geração de emprego e renda para agricultores, industriários e aos cofres públicos, citado por Helena, é considerado importante pelo novo presidente da companhia, Branko Servalic, que se esmerou para fazer um discurso em língua portuguesa à equipe. Acrescentou que o impacto financeiro é positivo para Santa Cruz e o Estado, mas observou que o maior impacto acontece na vida das pessoas que atuam na empresa e dos produtores, que fornecem o tabaco de qualidade.

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Todo esse significado da PMB na vida da equipe fez com que interagissem de forma motivada aos desafios propostos pelo diretor de operações, Diego Martinez. “Não comemoramos somente os 50 anos, mas o papel de vocês [funcionários] nessa história. Somos a primeira fábrica da América Latina a atingir a Fase 2”, festejou.

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Ele defendeu que a satisfação da equipe faz com objetivos maiores sejam alcançados, o que resulta em mais produtividade e melhor performance, com foco na qualidade e segurança como valores. “Mas isso é para ser pensado na próxima segunda-feira. Agora, vamos comemorar e fazer a festa”, resumiu.

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Empresa busca aplicação de inovações tecnológicas

A prefeita Helena Hermany, em sua fala, destacou o empenho de Santa Cruz do Sul para a manutenção da empresa no município. Recordou que em 1996, quando Edmar Hermany era prefeito, receberam o governador à noite por encontrarem problemas burocráticos em legislação de incentivo, o que poderia fazer a multinacional deixar a cidade. “Foram viradas noites para encontrar a solução e garantir a permanência da companhia aqui”, comenta.

O empenho tem sido mantido pelo poder público para que seja possível a implantação de inovações tecnológicas no setor, como o cigarro eletrônico e tabaco aquecido. Helena disse que esteve na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), onde falou sobre a relevância da cadeia produtiva para as pessoas e para o município, além de defender a liberação de produtos diferenciados.

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“Estamos com escuta ativa junto aos consumidores. Para aqueles que querem continuar a utilização da nicotina, estamos sempre dispostos a encontrar alternativas menos danosas à saúde”, explicou Ayane Giritana. Ela citou a plataforma de tabaco aquecido, que é vendido em mais de 80 países e representa 35% das receitas líquidas da companhia. “Mas a alternativa ainda não é aprovada pela Anvisa. Trabalhamos para que possa ser aprovado para liberar aos consumidores”, antecipou.

Com 48 anos de atuação no setor, o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, enfatizou o empenho para alcançar novos produtos e resultados, e que isso é possível por meio do trabalho de todas as pessoas que integram o grupo. “Santa Cruz e o tabaco andam de mãos dadas desde o começo. Sem as pessoas fazendo as funções certas, não se vai para frente”, afirmou.

Após os discursos, os funcionários aproveitaram a festa no mais tradicional estilo santa-cruzense, com muita bandinha e chope. Houve ainda a troca de placas, entre Prefeitura e PMB, para homenagens pelos aniversários.

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A caminho da liberação dos eletrônicos

Proibidos no Brasil desde 2009, os cigarros eletrônicos foram pauta da audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, quinta-feira. A experiência internacional em redução de danos à saúde, os riscos do produto ilegal disponível, o fortalecimento do crime organizado e o futuro da produção de tabaco no Brasil estiveram entre os pontos debatidos.

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A senadora Soraya Thronicke (Podemos/MS), proponente da audiência, abriu a sessão apresentando o cenário do consumo de cigarros eletrônicos no País. “São mais de 2,2 milhões de adultos que consomem cigarro eletrônico regularmente, de acordo com os dados da última pesquisa Ipec. Muito mais perigoso que regulamentar é o dano a toda a sociedade em não regulamentar, pois não sabemos quais substâncias nossa população está consumindo nesses cigarros”, defendeu.

O ex-diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e presidente do órgão à época da proibição dos cigarros eletrônicos, Dirceu Barbano, comentou que, em 2009, não tinha o conhecimento necessário para regular os dispositivos eletrônicos.

Perfil

O Relatório ESG da PMB, divulgado em agosto, mostra a evolução da empresa no País, com foco na gestão ambiental, social e governança. Para isso foram estabelecidas 11 metas, desde a eliminação dos cigarros à promoção da biodiversidade e preservação dos ecossistemas, além de 19 indicadores que mostram o progresso dessas iniciativas. A empresa está conectada a uma rede de 21.337 famílias produtoras, sendo 2.910 fornecedores diretos e os demais por meio de terceiros beneficiadores. Em 2021 e 2022, foram investidos R$ 2,7 milhões em programas ambientais.

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