A Philip Morris Brasil realizou, no primeiro dia da Expoagro Afubra, 25, uma coletiva de imprensa para celebrar os 15 anos da área de Leaf na companhia, que visa tornar as propriedades produtoras de tabaco mais sustentáveis e produtivas. O evento reuniu os principais veículos de comunicação da região e executivos da empresa. A confraternização envolveu um coquetel, uma parrilla e apresentações de executivos da área, seguidas de uma sessão de perguntas e respostas.
O grande salto dos investimentos da Philip Morris Brasil na Região Sul ocorreu a partir de 2010, quando a empresa anunciou a expansão dos seus negócios e o início da compra direta de tabaco de milhares de pequenos produtores. Essa iniciativa possibilitou não só o suprimento da demanda local, como ainda exportar o tabaco para outras afiliadas ao redor do mundo.
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Os executivos apresentaram as práticas da empresa de apoio aos produtores de tabaco e o que a PMB tem feito em prol da sustentabilidade, modernização e fortalecimento da cadeia produtiva do tabaco no Sul. As ações envolvem a promoção de práticas sustentáveis relacionadas ao uso de energia renovável, combate ao desmatamento, conservação da biodiversidade, gestão de recursos hídricos e desenvolvimento das comunidades rurais.
O marco de 15 anos do setor de Leaf e a transformação da Philip Morris rumo a um Futuro Sem Fumaça foram destaques da coletiva. “Temos orgulho em dizer que o tabaco do futuro sem fumaça vem do Brasil. Atualmente 40% da receita anual da PMI é proveniente dos produtos sem fumaça, mas um Futuro Sem Fumaça não significa um futuro sem tabaco” afirmou Roberto Schloesser, diretor de Leaf Brasil. Os produtos sem fumaça incluem o dispositivo de tabaco aquecido IQOS, lançado há dez anos e disponível em mais de 90 países atualmente – no Brasil, não está registrado e não é comercializado.
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Para garantir a eficiência e qualidade da cadeia produtiva, a Philip Morris Brasil utiliza o Sistema Integrado de Produção de Tabaco. De acordo com o Gerente de Engajamento de Negócios de Leaf, Jorge Struecker, nesse modelo, a companhia se coloca à disposição do produtor para o fornecimento de insumos e assistências técnicas para a produção, rastreabilidade, qualidade e transporte do produto, além da promoção de práticas sustentáveis, considerando os aspectos econômicos, sociais e ambientais da propriedade. “O sistema é um modelo sustentável que promove a eficiência e a responsabilidade socioambiental na cadeia produtiva do tabaco, trazendo inúmeros benefícios ao produtor”, afirmou Jorge Struecker.
Atualmente a PMB possui em torno de 5 mil produtores integrados nos três estados da região Sul, totalizando 15 mil hectares contratados. Segundo Eliandro Vicosa, Gerente de Produção de Leaf, o tabaco utilizado pela PMB é majoritariamente proveniente da agricultura familiar, envolvendo módulos de produção de aproximadamente 2.94 hectares no Sul. Na safra de 2024/2025 foram produzidos 35 milhões de quilos de tabaco, sendo 42% proveniente do Rio Grande do Sul, 31% de Santa Catarina e 27% do Paraná.
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Vicosa também destacou os investimentos de longo prazo da companhia de até R$60 milhões visando eficiência e mecanização do produtor, com foco na redução de custo e melhoria da qualidade de vida. Segundo o executivo, a Philip Morris Brasil vai investir R$85 milhões em custeio para a safra de 2025.
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Foco na sustentabilidade
Ao final da sessão de apresentações, Débora da Silva Teixeira, supervisora de Sustentabilidade, apresentou o impacto sustentável da companhia para as comunidades locais, destacando os principais projetos de sustentabilidade aplicados pela PMB no Sul. A Philip Morris Brasil possui 12 projetos ativos nos três estados do Sul do Brasil, envolvendo 56 parceiros. Com os projetos, a PMB visa gerar impacto positivo na conservação da natureza e na qualidade de vida dos nossos agricultores.
Um dos projetos que auxilia no atingimento desses objetivos é o Áuera, apresentado durante a coletiva, uma parceria com a Embrapa Clima Temperado que visa promover a sustentabilidade das propriedades integradas, com foco na conservação da biodiversidade. O projeto, que utiliza diagnósticos socioambientais, planos de intervenção e monitoramento de indicadores-chave para garantir a sustentabilidade das propriedades, além do uso sustentável dos recursos naturais, valoriza os agricultores familiares, destacando seus conhecimentos tradicionais e práticas sustentáveis nos biomas Pampa e Mata Atlântica.
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Também foram apresentados outros projetos de conservação ambiental e social viabilizados pela empresa. O programa Protetor das Águas, reconhecido pela Agência Nacional de Águas (ANA), traz a melhoria da qualidade da água para 20 mil pessoas na região de Vera Cruz (RS), preservando 138 nascentes e 242 hectares de mata nativa. O projeto Painéis Solares promove a energia limpa, reduzindo em 55% o consumo de lenha na cura do tabaco. Por fim, o projeto Quintais Orgânicos contribui para a diversificação e segurança alimentar para mais de 65 mil pessoas no Sul do país, já tendo mais de 2 mil quintais implantados.
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Os projetos socioambientais promovidos pela PMB têm como objetivo fortalecer todo o ecossistema de produção do tabaco no Sul do Brasil. Além da coletiva, a empresa esteve presente na Expoagro Afubra de 2025 com um estande de apresentação, onde destacou seus principais projetos de Leaf, homenageando os 15 anos da área na companhia.
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