Polícia

PF gaúcha apresenta na Oktober equipamentos do esquadrão antibombas

Com um espaço na 38º Oktoberfest, próximo ao Poliesportivo, a Superintendência da Polícia Federal (PF) do Rio Grande do Sul está apresentando aos visitantes alguns dos equipamentos e aparatos que integram as principais equipes de elite da instituição. Dentre elas, está o Grupo Especializado em Bombas e Explosivos (GBE), o conhecido esquadrão antibombas.

A equipe é coordenada por agentes responsáveis por atender desde ocorrências de ameaças de bombas até as perícias de pós-explosão, onde se busca identificar os materiais utilizados, os autores do artefato explosivo e os eventuais danos causados no local do sinistro. Também é de responsabilidade do GBE o trato com outros produtos perigosos além de explosivos, incluindo ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares.

“Toda ocorrência do tipo que tiver no Estado, envolvendo Correios, Caixa Econômica Federal, INSS, a gente é acionado”, comentou o agente Marcio Mohr, que integra o grupo. A vestimenta do agente federal que atua em ações do tipo, que está exposta no local, chama a atenção pelo peso. Com cerca de 37 quilos, é revestida com cerâmica, aramida, defesa antichamas, e ligas que são utilizadas nos coletes à prova de balas.

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“Não fica nenhuma parte do corpo exposta. A roupa é resistente contra calor, onda de choque, fogo e estilhaços”, enfatizou o agente Felipe Praxedes. O capacete tem viseira espessa, semelhante à utilizada em vidros à prova de bala, assim como o escudo. Outro equipamento que faz parte do GBE da PF é um robô. Com quatro câmeras em três pontos, é utilizado para acessar locais de difícil acesso.

Possui garras para transportar itens em locais perigosos, e as câmeras detectam objetos suspeitos próximos. “Dá pra acoplar ainda um canhão d’água para destruir alguma barreira e evitar uma explosão”, explicou Mohr. No primeiro final de semana de Festa da Alegria, foram apresentados os cães de faro da instituição. No próximo final de semana, é esperada a demonstração do chamado Grupo de Pronta Intervenção (GPI), que é uma unidade especializada da Polícia Federal, responsável por atuar nas ocorrências de maior risco.

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Cristiano Silva

Cristiano Silva, de 35 anos, é natural de Santa Cruz do Sul, onde se formou, na Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), em 2015. Iniciou a carreira jornalística na Unisc TV, em 2009, onde atuou na produção de matérias e na operação de programação. Após atuar por anos nos setores de comunicação de empresas, em 2013 ingressou no Riovale Jornal, trabalhando nas editorias de Geral, Cultura e Esportes. Em 2015, teve uma passagem pelo jornal Ibiá, de Montenegro. Entre 2016 e 2019, trabalhou como assessor de imprensa na Prefeitura de Novo Cabrais, quando venceu o prêmio Melhores do Ano na categoria Destaque Regional, promovido pelo portal O Correio Digital. Desde março de 2019 trabalha no jornal Gazeta do Sul, inicialmente na editoria de Geral. A partir de 2020 passou a ser editor da editoria de Segurança Pública. Em novembro de 2023 lançou o podcast Papo de Polícia, onde entrevista personalidades da área da segurança. Entre as especializações que já realizou, destacam-se o curso Gestão Digital, Mídias Sociais para Administração Pública, o curso Comunicação Social em Desastres da Defesa Civil, a ação Bombeiro Por Um Dia do 6º Batalhão de Bombeiro Militar, e o curso Sobrevivência Urbana da Polícia Federal.

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Cristiano Silva

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