A Polícia Federal no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, prendeu uma mulher de 23 anos desembarcando de um voo internacional com 25 mil comprimidos de ecstasy dentro da mala. Também foram presos traficantes de drogas que aliciavam “mulas” para o tráfico.
As ações da PF no aeroporto de Cumbica ocorreram na manhã da terça-feira, 19, e na madrugada desta quarta, 20. O ecstasy é uma droga poderosa, feita em laboratório, que causa sensação de bem estar e euforia.
Policiais federais que fiscalizavam as bagagens e passageiros que desembarcavam de voo procedente de Zurique na Suíça desconfiaram de uma passageira brasileira. A bagagem dela, segundo apontaram imagens do raio-x, “apresentou indicativo de algo oculto em suas estruturas”.
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A mala foi completamente esvaziada apresentando, mesmo assim, um peso incompatível. Os policiais conduziram a suspeita e seus pertences à delegacia para exames periciais. A perícia revelou a existência de 3 volumes ocultos nas paredes da mala pesando mais de 8 quilos. Os volumes continham na realidade 25 mil comprimidos de ecstasy que, segundo a passageira, foram recebidos por ela na França e teriam como destino final a cidade de Florianópolis (SC). A passageira, que não teve o nome revelado, foi presa em flagrante.
O celular da passageira passou a ser monitorado pelos policiais e foi possível, mediante autorização judicial, prosseguir a investigação por meio da chamada “entrega controlada” com o objetivo de prender os traficantes donos do ecstasy. Policiais federais à paisana se instalaram em um hotel na cidade de Guarulhos e aguardaram a chegada de um motorista que pegaria a passageira e a transportaria para Santa Catarina.
Por meio das conversas entre o motorista e a passageira ficou claro o seu envolvimento com a quadrilha proprietária da droga e, na madrugada desta quarta-feira, ao chegar ao hotel, o motorista foi preso.
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Em outra ação, desencadeada a partir das prisões de “mulas” ocorridas no dia 10 de junho, policiais federais localizaram na zona leste de São Paulo dois traficantes, um nigeriano e uma brasileira, apontados como responsáveis pelo aliciamento de pessoas para transporte de drogas.
Na residência dos traficantes foi encontrado um celular cujo número era o mesmo que foi utilizado para manter contato com as “mulas” para passar orientações.
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