A investigação sobre o caso da urna eletrônica que teve a tecla de número 3 colada com cola instantânea no segundo turno das eleições deste ano pode ter desdobramentos nos próximos dias. Isso porque o equipamento foi encaminhado à perícia e, a partir disso, somado ainda a depoimentos, deve fazer com que a Polícia Federal avance na identificação da autoria do crime. O caso aconteceu na 398 da Zona Eleitoral 162, no Bairro Cipriano, em Vera Cruz.
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Conforme o titular da Polícia Federal, delegado Mauro Lima, a perícia vai constatar oficialmente o dano. A investigação segue na tentativa de identificar quem foi o responsável por colar a tecla. Alguns eleitores que votaram antes e depois do ocorrido já foram ouvidos. Outros depoimentos devem ser colhidos nos próximos dias. “Vamos aguardar o resultado da perícia para finalizar a investigação”, afirma o delegado.
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Dano à urna é considerado crime pelo Código Eleitoral e há penalidade prevista para quem danifica: reclusão de dois a seis anos e pagamento de 5 a 15 dias-multa. Se o agente for membro ou funcionário da Justiça Eleitoral, a pena é agravada.
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