Mais de 66 mil pessoas assinaram uma petição que apela ao governo de Hong Kong para banir o comércio de marfim na cidade, anunciou a organização World Wild Fund (WWF). A WWF-Hong Kong informa, num anúncio publicado hoje no jornal South China Morning Post, que a petição conta com mais de 66 mil assinaturas.
O grupo também reitera o apelo à proibição do comércio de marfim às vésperas da apresentação de linhas de ação do governo para 2016, agendada para a próxima quarta-feira, dia 12.
No portal da WWF-Hong Kong, a campanha, que apela para que se reescreva o futuro dos elefantes, começa explicando que, em chinês, o marfim é designado como “dente de elefante”. “É por isso que muitos de nós pensam que a extração de marfim é inofensiva, apesar de mais de 35 mil elefantes serem brutalmente assassinados por causa das suas presas todos os anos. Por causa desta confusão, os elefantes africanos caminham para a extinção”.
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Neste sentido, a campanha sugere que se invente um novo caráter para a palavra marfim e “para que deixe o mundo saber que não se trata de um simples dente”.
A China impôs uma proibição de um ano, em fevereiro de 2015, à importação de marfim esculpido, em resposta às críticas internacionais de que a procura crescente no mercado chinês encoraja o massacre de elefantes ameaçados de extinção.
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